37% das mulheres foram assediadas no trabalho após #MeToo, diz pesquisa
Um ano após a revelação das acusações de abuso e estupro contra o produtor Harvey Weinstein e do surgimento do #MeToo, o assédio sexual em ambientes de trabalho não recuou. É o que indica a pesquisa do escritório de advocacia Slater and Gordon, da Austrália.
Segundo a entrevista com 2 mil mulheres, nos últimos 12 meses, 37% das entrevistadas disseram ter passado por episódios de assédio e 39% relataram ter testemunhado abusos contra colegas, que se sentiram desconfortáveis, amedrontadas, violadas, degradadas, intimidadas, envergonhadas ou deprimidas após o assédio.
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A pesquisa afirma que a maioria dos abusos são cometidos por homens e 28% declaram ainda terem um "Weinstein" em seus ambientes de trabalho.
Entre os casos mais comuns estão os comentários e/ou comportamento abusivo (16%), seguido de condutas explícitas de abuso e sexismo (11%). Somente 21% denunciaram seus abusadores.
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