Expor assediadores não vai acabar com o assédio, diz estudo norte-americano
Com a força dos movimentos #MeToo e Time's Up, profissionais renomados do cinema foram acusados de assédio sexual, depois expostos, demitidos e até falidos – como o produtor de Hollywood Harvey Weinstein.
Mas um estudo da Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina, nos Estados Unidos, concluiu que simplesmente expor esses agressores não é a melhor forma de acabar com o assédio sexual.
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Os pesquisadores acreditam que a melhor forma de parar (ou pelo menos diminuir) casos de assédio e abuso sexual contra mulheres é mudar a cultura – ou "clima organizacional", como preferem chamar" – das empresas.
"Não se trata de jogar fora as maçãs podres, precisamos trabalhar com todo o barril", disse Lilia Cortina, uma das pesquisadoras responsáveis pelo relatório, ao "Huffington Post".
Cortina estuda assédio sexual há mais de 25 anos e explica que quando as organizações realmente cultivam um clima que deixa claro que não tolerará o assédio sexual, os empregados são muito menos propensos a se envolver em casos deste tipo.
Além disso, essa mudança da cultura da empresa pode impactar diretamente na vida pessoal dos funcionários, especialmente em família e entre amigos.
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