Brasil é o 2º país da América Latina com menos mulheres liderando empresas
Ainda vai demorar para que homens e mulheres tenham o mesmo espaço no mercado de trabalho, mas, de acordo com uma pesquisa da Hayes Executive, a situação no Brasil é mais complicada que em países vizinhos.
Por aqui, apenas 12% dos altos cargos em empresas são ocupados por profissionais do sexo feminino – número que coloca o Brasil em 2º lugar no ranking de países com menos mulheres em posições de chefia, perdendo apenas para o México, com 11%.
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Para chegar a este resultado, a Hayes Executive ouviu 480 executivos de empresas da América Latina – entre eles, apenas 15% deles eram mulheres.
O número ficou ainda menor quando a consultoria analisou o número de mulheres entre CEOs e presidentes em todo o continente: apenas 2%.
Além da proporção, a Hayes analisou também as oportunidades que surgem ao longo da carreira delas e percebeu que, na América Latina, as mulheres demoram até 10 anos a mais que os homens para receberem reconhecimento.
De acordo com os resultados, homens CEOs e presidentes chegaram a este cargo entre os 41 e os 50 anos, enquanto as mulheres receberam a promoção apenas entre os 51 e os 60 anos.
O único país analisado que "passou no teste" deste quesito foi o Chile, que tem mulheres em cargos máximos já na faixa dos 30 anos.
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