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Mulheres correm mais risco de segurança no trânsito, diz pesquisa da Volvo

Os testes com mulheres começaram nos anos 70 e ainda estão sendo aplicados - Recaro
Os testes com mulheres começaram nos anos 70 e ainda estão sendo aplicados Imagem: Recaro

Da Universa

21/05/2019 04h00

As mulheres correm maior risco de se ferir no trânsito do que os homens. Essa informação consta numa pesquisa feita ao longo de 40 anos pela fabricante de carros sueca Volvo Cars, que ela agora está compartilhando em seu site.

Referência em segurança automotiva -- a Volvo criou o cinto de segurança de três pontos -- a montadora apresenta nesta terça-feira (21) uma biblioteca virtual com todos os seus estudos em segurança, para assim ajudar a tornar os carros mais seguros para todos os gêneros.

Nessa coletânea, consta por exemplo como a Volvo identificou quais lesões os homens, as mulheres e as crianças sofrem em diferentes acidentes, usando bonecos reais, de diferentes perfis, e modelos virtuais.

Esse levantamento, chamado de Iniciativa E.V.A (sigla em inglês de veículos iguais para todos), ajudou a Volvo a descobrir que as mulheres têm maior probabilidade de sofrer lesões por efeito chicote (lesão cervical). E a partir desta avaliação, a empresa sueca criou um Sistema de Proteção contra Efeito Chicote (WHIPS), que combina um apoio de cabeça robusto e exclusivo com o design do assento para proteger a cabeça e a coluna, sem diferenças no risco da lesão entre homens e mulheres.

Durante essas quatro décadas de pesquisa, desenvolveu ainda o primeiro boneco de teste grávido, de tamanho médio, do mundo. É um modelo de computador que permite estudar como o ocupante se movimenta e como o cinto de segurança e o airbag afetam a mulher e o feto, entre outras coisas.

Para essa biblioteca virtual, foram analisados mais de 40 mil carros e 70 mil passageiros por uma Equipe de Pesquisa de Acidentes de Trânsito da Volvo, criada ainda na década de 1970.