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Fernanda Lima e Tatá Werneck têm a mesma complicação na gravidez, entenda

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Imagem: Reprodução/Instagram

Da Universa

09/04/2019 15h02

Pouco tempo depois que anunciou a gravidez, Tatá Werneck contou para seus fãs que estava sofrendo com hipêrmese gravídica, complicação que faz a gestante ter vômitos incontroláveis durante a gestação, que resulta em desidratação e perda de peso.

"Voltei pro meu repouso, porque estou com hiperêmese gravídica: um negócio que dá muito enjoo e você tem vontade de vomitar todos os seus órgãos no tapete da sala. Então, passo o dia basicamente olhando pro teto (já é um aprendizado pra quem nunca conseguiu ficar parada)", disse na ocasião.

Fernanda Lima e Tatá Werneck - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

E Fernanda Lima, que também revelou a vinda do terceiro herdeiro, caçula dos gêmeos João e Francisco, de 10 anos, contou estar lutando contra a mesma condição em conversa com Tatá por meio dos comentários no Instagram.

"Tata, antes preciso te mostrar uma alternativa ao balde, que tenho usado muito. Tu não vai acreditar! Tenho intimidade com hiperêmeses. Dessa vez, me aperfeiçoei", contou ela, em resposta ao comentário de Tatá em que ela brincou sobre uma troca de roupas dos bebês.

O que causa?

Segundo o Dr. Olímpio Barbosa de Moraes Filho, presidente da comissão de Assistência Pré-Natal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), as náuseas e vômitos em qualquer nível ocorrem como uma reação a um corpo estranho, devido aos hormônios da placenta (o Beta HCG).

No entanto, segundo o médico, no caso da hiperêmese gravídica, existe também o fator emocional, quando a gestação está cercada de muita ansiedade ou estresse, seja por ser muito desejada ou não ser os planos no momento de vida da mulher.

O quadro é igual para todo mundo?

A hiperêmese gravídica é diagnosticada a partir da perda de peso relevante da gestante, mas o quadro pode ter diferentes gradações, evoluindo para desidratação, internação e, em último caso, caso os medicamentos não resolvam, entrada na UTI e perda do feto.

Em que etapa da gravidez ocorre?

As náuseas tendem a aumentar gradativamente e alcançar picos no terceiro mês, diminuir e voltar por volta do oitavo mês de gestação.

Quando é mais frequente?

O quadro de hiperêmese gravídica é raro e acomete apenas cerca de 1% das grávidas. E é mais frequente no primeiro filho, mas pode se repetir nas gestações seguintes. Segundo o médico, quanto maior a placenta, mais chances de sofrer com a doença. Isso ocorre numa gestação de gêmeos, por exemplo.

Qual o tratamento?

Segundo médico, o ideal é que a gestante faça de 7 a 9 pequenas refeições por dia, nunca saciando totalmente a fome para evitar os enjoos.

Também é importante evitar ingerir líquido e alimentos ao mesmo tempo, e dar um espaço de uma a duas horas entre eles.

Os medicamentos utilizados no tratamento da hiperêmese gravídica são antieméticos (que evitam enjoos) e anti-histamínicos específicos. O doutor afirma que, em último caso, também são usados sedativos leves para que a mulher durma e vomite com menor frequência.

A doença prejudica o bebê?

Em quadros leves, o feto não sofre qualquer dano e é até desejável sentir um pouco de náusea e vômito, que são sinais de que a gravidez está evoluindo normalmente.

Porém, a partir da hiperêmese gravídica e da consequente perda de peso, o quadro deve ser tratado imediatamente pois poderá comprometer o desenvolvimento do feto.

Há como prevenir?

Não existe forma de prever se a gestante sofrerá ou não com a da hiperêmese gravídica.

Porém, o médico indica que todas as mamães e quem planeja uma gestação ajam no emocional, diminuam a ansiedade e se consultem para fazer todos os exames para uma gravidez sem sustos.

*O conteúdo sobre a hiperêmese gravídica inserido na nota foi usado originalmente na matéria "Grávida pela 3ª vez, Kate Middleton sofre de hiperêmese gravídica. Entenda", publicada em 04/09/2017