Oscar 2019: machismo fez "A Esposa" levar 14 anos para virar filme; entenda
O longa "A Esposa", de Björn Runge, levou cerca de 14 anos para deixar de ser ideia e virar filme -- e o motivo para essa longa espera é bem machista.
Em entrevista à agência "NPR", a Glenn Close, indicada ao Oscar na categoria "melhor atriz", disse que nenhum ator da chamada "lista A" de Hollywood aceitou o papel do personagem Joe Castleman. considerado secundário em relação à protagonista feminina.
"Pense bem: atores, atores que são grandes estrelas têm grandes egos e ninguém queria estar em um filme chamado 'A Esposa'", refletiu, lembrando que o salário também seria mais baixo que o dela.

Quem acabou aceitando o papel foi o ator britânico Jonathan Pryce.
"Jonathan Pryce, ele permitiu isso. Aqui estou eu com todo esse prestígio e ele não está recebendo nada por isso. É por isso que eu o amo. E ele será o meu par [para o Oscar]", finalizou Close.
13 Comentários
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Enquanto houver machismo, haverá feminismo .
Ae se um grande ator aceitasse o papel e roubasse a cena, ae seria pelo machismo também. Agora, falar das mulheres que ganham menos no UOL do que os homens, isso vocês não falam né? A covardia realça a hipocrisia!