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Mãe rebate críticas por amamentar filha até os 9 anos: "A escolha foi dela"

Amamentação tardia  - Reprodução/Instagram/Sarah Everett Photography
Amamentação tardia Imagem: Reprodução/Instagram/Sarah Everett Photography

Da Universa

10/02/2019 15h00

Em pleno 2019, parece que a amamentação continua sendo um assunto polêmico, seja quando é feita em público, seja quando é estendida até os primeiros anos da vida da criança -- a chamada amamentação prolongada

A norte-americana Sharon Spink, por exemplo, levou a amamentação de sua filha caçula, Charlotte, até os 9 anos e 9 meses da menina. 

Em entrevista ao "The Sun", Spink contou que planejava fazer o desmame natural da menina: "É positivo que a criança controle quando ela quer desmamar em vez de o adulto forçar este momento. Ela desmamou naturalmente, foi um processo gradual e a escolha foi dela". 

Sharon - Reprodução/The Sun - Reprodução/The Sun
Imagem: Reprodução/The Sun

A partir dos 5 anos, a menina que mamava todos os dias começou a diminuir a frequência. Nos últimos meses antes de parar, Charlotte pedia o peito cerca de uma vez por mês ou "quando não se sentia bem", disse a mãe, que tem 50 anos. 

Sharon tem outros três filhos -- Kim, de 30 anos, Sarah, de 28, e Isabel, 12 -- e decidiu manter a prática com Charlotte depois que tentou, mas não conseguiu amamentar seus outros três filhos por muito tempo. 

"Amamentei meus dois primeiros filhos por algumas semanas e Isabel por cerca de seis meses, mas tive problemas e senti falta de apoio. Quando Isabel tinha quatro meses, ela emagreceu e eu tive que suplementar com fórmula. Por isso, eu estava determinada a amamentar Charlotte até quando ela quisesse". 

A mãe de quatro contou que já ouviu uma série de críticas de amigos e familiares. Além disso, já foi acusada de abusar sexualmente de sua filha por amamentá-la com idade mais avançada do que o recomendado. 

"Eu tenho certeza que a amamentação prolongada é mais comum do que as pessoas pensam, mas as mães têm muito medo de falar sobre isso e têm medo da reação de pessoas que não entendem que é normal. Só quero dizer para as mães que estão se perguntando 'devo ou não devo?' que isso é normal e faz bem para as crianças. Sinto que meu corpo fez o que deveria ser feito. Temos de apoiar as mães em suas escolhas", pediu.