Topo

Boy lixo: 8 mulheres contam lições que aprenderam com o cara errado

iStock
Imagem: iStock

Claudia Dias

Colaboração para Universa

01/01/2019 04h00

Sabe aquele clichê bem batidão de que a gente sempre aprende com os erros? Pois vale também para aquelas ocasiões em que descobrimos um boy lixo disfarçado de boy magia.

Até o pior dos encontros ou relacionamentos consegue trazer algo de bom para nossa vida, mesmo que isso não esteja bem claro no primeiro momento. 

Para comprovar, conversamos com várias mulheres e perguntamos as lições que elas aprenderam saindo com caras errados. Confira!

Filme e pipoca valem mais que um crush egocêntrico

A fotógrafa Larissa Toledo, 40 anos, não esquece o jantar em que o crush bonitão passou a noite falando dele mesmo. "Foi uma egotrip interna imensa. Valeria ter ficado em casa comendo pipoca, vendo Netflix e um PornTube para relaxar, em vez de me arrumar e dar de cara com alguém decepcionante", afirma.

Consolo pode salvar a noite quase perdida

Já dizia Lulu Santos que "todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite". Só que uma brochada pode acabar com qualquer expectativa. Isso, é claro, se a mulher não tiver em casa um vibrador amigo. "Saí com um cara gatinho, todo tatuado. No bar foi ótimo, rimos muito. Quando chegamos no apartamento dele, ele brochou, mas daquelas brochadas que nem com o tempinho passou. Quando voltei para casa, só o 'consolo' serviu para reconfortar", conta Cecília Santos, 37 anos, vendedora. 

Seguir a intuição evita furadas

O sexto sentido tem lá seus poderes, principalmente o de tirar mulher de roubadas. Pelo menos foi o que aprendeu Juliana dos Reis, 38 anos, advogada. "Passei a valorizar minha intuição. Toda mulher sabe, no íntimo, quando está caindo em uma enorme roubada. Se antes persistia, mesmo após sofrimento ou longas e dolorosas frustrações, agora confio mais no que minha intuição está me dizendo", comenta.

Quando o encontro é adiado, ele tem outra!

Tudo é novo e diferente em início de romance, certo? Óbvio seria querer se encontrar várias vezes, para ver no que dá a relação. Quando isso não acontece, resta desconfiar. "Quando um cara enrola para marcar encontro no fim de semana por vezes seguidas, é porque está saindo com você e com outra (ou outras) ao mesmo tempo", comenta a engenheira Ana Paula Campos, 26 anos, que confirmou sua teoria na vida real.

Mulher que se ama não aceita "restos"

Pode até ser difícil a mulher se aceitar e dispensar qualquer pessoa que não esteja à sua altura, mas quando isso acontece, é um caminho sem volta. "Aprendi a me valorizar e a me amar. Quando uma mulher gosta de si mesma, não tolera restos de ninguém, nem se submete a relações tóxicas e doentias", defende a professora Kelly Santos, 36 anos. Para a executiva Carla Resende, 43 anos, o amor-próprio também impede todo tipo de dependência. "Canso de ver mulher bem-sucedida e linda esperando a boa vontade do homem para sair. Trabalhei muito minha autoestima para nunca mais depender de ninguém, nem aceitar migalhas", garante.

Fazer a egípcia quando perceber roubada

Bancar a garota legal e seguir todos os protocolos de cordialidade é o que se espera, mas tem horas que o melhor mesmo é fingir, sobretudo quando há cheiro de algo errado no ar. "Adotei a prática de me fazer de desentendida para fugir de uma paquera. Sempre que percebo que será uma fria, saio pela tangente", diz a bailarina Jaqueline dos Reis, 38 anos. Nessas horas, melhor a fama de doida do que ser ludibriada.

Conversa sem rodeios é a melhor

Se o novo par é interessante, não raras são as vezes que as conversas mais "espinhosas" acabam adiadas. Mas, independentemente do assunto a ser tratado, quando mais rápido e direto for o papo, melhor. "Para um relacionamento dar certo, a comunicação franca, aberta, frequente e sem rodeios gera vínculos e confiança mútua, e ajuda a alicerçar bases mais resistentes", avalia Priscilla Gomes, 35 anos, professora de relações internacionais.

Expectativa é estraga-prazer

Quando se espera demais de um crush, corre-se o risco de a experiência ser bem decepcionante. "Cada ser humano tem limitações e precisamos aceitar que nem sempre temos o que queremos. Se a expectativa é muito alta, a decepção também vai ser. Me tornei uma pessoa mais cautelosa e receosa por isso", diz Paulina Teixeira, 35 anos, consultora.