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Adobe amplia banco de imagens com fotos que celebram a diversidade feminina

Foto do projeto Mulheres (In)Visíveis, da Adobe em parceria com a 65|10 - Reprodução/Instagram/meiacincodez
Foto do projeto Mulheres (In)Visíveis, da Adobe em parceria com a 65|10 Imagem: Reprodução/Instagram/meiacincodez

Mariana Gonzalez

Da Universa, em São Paulo

05/12/2018 17h29

Em parceria com a 65|10, a Adobe lançou a segunda edição do projeto Mulheres (In)visíveis, o primeiro banco de imagens para exaltar a diversidade entre as mulheres brasileiras.

Na primeira edição, lançada em 2017, as protagonistas das fotos eram mulheres negras (protagonistas em mais da metade das fotos), gordas, lésbicas, trans e não binárias. Este ano, o acervo foi ampliado com 97 imagens de mulheres deficientes e acima dos 45 anos.

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Em entrevista à Universa, a fotógrafa responsável, Helen Salomão, disse que foi necessário sair de sua zona de conforto para produzir os ensaios.

“Tive que desacelerar e, com calma, fazer com que as modelos se mostrassem como elas gostariam de se ver, evidenciando suas poéticas, verdades e particularidades”.

Um dado calculado pela 65|10 diz que 65% das mulheres brasileiras não se identifica com  a forma como são retratadas na propaganda. Por isso, segundo Thais Fabris, uma das fundadoras, a escolha das modelos aconteceu depois de mais de um mês de pesquisas com 103 mulheres.

Gabriela Viana, diretora de marketing da Adobe para América Latina, lembra que a publicidade tem um papel fundamental na construção do que é bonito.

“Acreditamos que, por isso, deveria haver uma conscientização sobre a importância de dar visibilidade e de estimular outros 'padrões' de beleza e de comportamento. No cenário atual, em que a intolerância com as minorias têm ganhado tanto espaço, a iniciativa ganhou uma importância ainda maior.

Daqui para frente, a ideia é continuar ampliando o banco com ajuda de fotógrafos colaboradores no mundo todo.

“Ainda há grupos de mulheres invisibilizados e que não conseguimos retratar nas duas primeiras edições. O banco de imagens deve continuar sendo expandido, agregando corpos dissidentes, outras faixas etárias, outras etnias e novas situações em que geralmente não vemos mulheres”, projeta Fabris.