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Modelo aclamada, Amira Pinheiro já foi recepcionista e vendedora de celular

Divulgação
Imagem: Divulgação

Gustavo Frank

Da Universa

18/09/2018 19h06

Destaque nos desfiles de grifes como Marc Jacobs e Oscar de La Renta,  Amira Pinheiro já foi recepcionista e vendedora em uma loja de telefonia móvel. 

Em entrevista à Universa, a maranhense falou sobre carreira, preconceito e exposição nas redes sociais.

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Para chegar nas passarelas, Amira contou que foi um processo gradual e abraçou as oportunidades que apareciam para assim construir seu nome como profissional.

Amira Pinheiro - Michel Rodrigues - Michel Rodrigues
Imagem: Michel Rodrigues

“Ser recepcionista e vendedora de celulares foram trabalhos que surgiram na época e eu os fiz porque precisava trabalhar. Busquei pessoas que pudessem me ajudar a trabalhar naquele momento. Foi um processo natural e que foi acontecendo aos poucos. Não aconteceu uma virada. Fui abraçando as oportunidades que surgiram e, assim, construindo meu nome. Nunca sonhei ser modelo. Tudo foi acontecendo e eu fui unindo o útil ao agradável. Meu foco sempre foi trabalhar para poder ter meios de alcançar meus objetivos”, disse.

Sobre as quebras de padrões que vem acontecendo no mundo da moda, como no desfile de Rihanna na NYFW, a modelo vê o processo como algo natural.

“Em muitos lugares ainda existe essa questão de exaltar quem coloca nós negros para trabalhar, mas eu vejo de forma diferente. Vejo como algo natural. É apenas uma questão de perfis. As pessoas trabalham por sua capacidade, e não por sua raça, gênero, religião ou qualquer outra questão. Não me sinto excluída. Me sinto bem e reconhecida e estou muito feliz por este momento da minha carreira”, opinou.

Amira Pinheiro - Michel Rodrigues - Michel Rodrigues
Imagem: Michel Rodrigues

Com inspirações como Gisele Bündchen e Gigi Hadid, Amira conta dividir muito bem a exposição nas redes sociais, priorizando sua intimidade e usando a plataforma para divulgar seus trabalhos.

“É uma questão que estou aprendendo a lidar, mas acredito que a gente tem que se resguardar e saber o que e quando expor. Vejo as redes sociais como uma ferramenta de trabalho: divulgo o que faço na minha carreira, da forma mais profissional possível. Já o meu pessoal, busco resguardar na intimidade”, concluiu.