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Bebê de 2 meses fica presa em carro e polícia não envia resgate

Imagem do carro com vidro traseiro estilhaçado - Reprodução/Facebook
Imagem do carro com vidro traseiro estilhaçado Imagem: Reprodução/Facebook

Da Universa

25/08/2018 20h53

No último sábado (18), a norte-americana Lacey Guyton, de Michigan (EUA), percebeu que seu carro havia sofrido uma espécie de pane que impedia as portas de serem abertas. Acontece que a filha de dois meses estava dentro do veículo durante o problema técnico.

"Saí do carro e ouvi todas as portas trancarem aleatoriamente. Imediatamente me dei conta de que as chaves estavam na bolsa dentro do carro...", diz. "E foi aí que meu coração apertou", contou em desabafo no Facebook.

Mãe e pai da garota Raina - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Mãe e pai da garota Raina
Imagem: Reprodução/Facebook

Desesperada por casos de crianças que sufocarem ao serem presas em automóveis, ela ligou para a polícia. Apesar disso, os oficiais não quiseram atender ao chamado.

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"O atendente da polícia disse à minha avó, que me acompanhava, para ligar para uma empresa de reboque, pois eles não enviam agentes para destravar carros ou quebrar janelas".

A sugestão da polícia foi ligar para o serviço de guincho -- e foi o que Lacey fez. Enquanto isso, a bebê Raina começou a gritar em busca da mãe.

Desfecho

"Decidi pedir ao guincho ao menos enquanto tentava quebrar uma das janelas. Verifiquei Raina de novo muito rapidamente e vi que ela havia parado de chorar e estava começando a fechar os olhos. Nessa altura, não sabia se ela ia dormir ou se meu bebê estava morrendo", conta. 

Ela tentou quebrar o vidro do banco de passageiro com um pedaço de pedra do asfalto, mas sem sucesso. Deu volta no veículo e passou a chutar o vidro traseiro até que se estilhaçasse. Quando o guincho chegou, ela já havia conseguido entrar para pegar a filha. 

"Foram os 15 minutos mais traumáticos de toda a minha vida", comemora. A polícia local lhe telefonou pedindo desculpas pelo ocorrido. "Ninguém precisaria de treinamento para saber que é preciso enviar ajuda nesta situação", conclui.