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Mãe inglesa ouve de médico que havia perdido seu bebê; criança estava viva

Susanna Williams com o marido e a filha, Riley - Dale Cherry/Reprodução Daily Mail
Susanna Williams com o marido e a filha, Riley Imagem: Dale Cherry/Reprodução Daily Mail

da Universa, em São Paulo

31/07/2018 11h53

Um diagnóstico errado quase fez com que Susanna Williams, de 32 anos, abortasse sua filha caçula, Riley, de 2 meses.

Quando estava no seu segundo mês de gestação, a inglesa se submeteu a um ultrassom de rotina para checar a saúde do bebê e ouviu de seu médico que a criança havia morrido.

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À edição do jornal britânico "Daily Mail" deste domingo (29), a mãe explicou que já havia sofrido um aborto espontâneo em 2014 e que, por isso, não quis esperar até a 12ª semana para o check-up oferecido gratuitamente pelo sistema público de saúde britânico.

Susanna então procurou uma clínica particular, a Window to the Womb, em Londres, para fazer o exame de antemão. Lá recebeu do médico Ashish Sharma a notícia de que havia perdido o bebê.

"Infelizmente, o seu bebê parou de crescer na sexta semana. Você está, na verdade, na oitava semana de gravidez, e não na sétima como havia pensado. Mas não há batimento cardíaco", teria dito o médico, que lhe teria dado a opção de fazer uma curetagem, procedimento para a retirada do feto.

Segundo a mãe, Ashish Sharma marcou uma consulta de urgência no hospital público de Kingston, onde ela poderia se submeter à curetagem. No entanto, um novo exame feito no local revelou que a menina estava viva e com saúde.

Feliz, ela ligou para o médico que, segundo ela, nunca sugeriu um segundo exame ou se desculpou pelo erro. "Estou muito feliz que deu tudo certo para vocês", foi só o que teria se limitado a dizer o médico a Ben, marido de Susanna.

A mãe diz que continuou com medo de receber uma notícia ruim durante as semanas seguintes. "Eu só comecei a relaxar a partir do exame da 20ª semana".

Riley nasceu em maio, com saúde.

"Toda vez que olho para a Riley, não consigo parar de pensar como ela poderia não ter sobrevivido. A gente poderia tê-la tirado. E eu temo que outros casais possam ter abortado bebês saudáveis depois de terem recebido informações erradas em uma clínica privada", disse à publicação.

Ao jornal, a clínica Window To The Womb afirmou que se 'desculpou sinceramente' ao casal pelos transtornos.

Eles garantiram ainda que este foi um incidente isolado. "Nós reconhecemos que falhamos nesta ocasião", disse à porta-voz da empresa ao "Daily Mail", que também garantiu que novo treinamento médico já foi instaurado.