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Na literatura, mulheres ainda são "submissas" e vítimas de estereótipos

Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Da Universa

25/07/2018 16h30

Debates sobre as questões de gênero estão se espalhando por diversos meios, mas ainda há muito o que se discutir, como mostrou uma pesquisa realizada pela IBM indiana, que retratou o machismo presente em trabalhos literários.

Para coletar informações, os cientistas analisaram projetos selecionados para o Prêmio Man Booker entre os anos de 1969 e 2017 – aproximadamente 275 trabalhos. Nesta premiação, o troféu já foi concedido a 31 homens e 16 mulheres.

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Segundo a pesquisa, nas obras, os estereótipos dos personagens masculinos e femininos são gritantes, desde a profissão que eles exercem até seus papéis na trama.

Enquanto os homens sempre são retratados como “poderosos, ricos e fortes”, as mulheres se destacam pela personalidade “romântica” ou por serem bonitas.

Além disso, foi feito ainda um ranking das profissões exercidas pelos personagens masculinos e femininos para reforçar a ideia do estereótipo.

As atividades mais exercidas pelos homens foram: médico, cientista, diretor, padre, poeta e ladrão. Já às mulheres foram designadas as carreiras de: professora, enfermeira, prostituta, dona de casa, empregada e secretária.

Por fim, foi atestado que a quantidade de vezes que os personagens masculinos foram mencionados nos livros é 50% maior do que os femininos.