Pelo 2º ano consecutivo, a Casa Branca de Trump ignora mês do orgulho LGBT
Pelo segundo ano consecutivo, a Casa Branca de Donald Trump permaneceu silenciosamente ensurdecedora em uma questão em particular: o mês do orgulho LGBT.
Nos Estados Unidos, a data é comemorada durante junho, para coincidir com o aniversário da Revolta de Stonewall, que aconteceu em Nova York, no final do mesmo mês, em 1969. Na ocasião, clientes de um bar LGBT da cidade, com o nome de Stonewall Inn, resistiram à violência da polícia - naquele tempo, a comunidade gay era constantemente reprimida. Então, uma multidão se reuniu na rua, em frente ao bar, encurralando a polícia. A tropa de choque foi convocada, e o cenário virou uma praça de guerra, com confrontos violentos que duraram por seis dias.
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Enquanto a Casa Branca não se manifesta, o Departamento de Estado do país emitiu uma mensagem positiva. O secretário de Estado Mike Pompeo fez referência aos países onde as pessoas queers e transgêneros são alvo de preconceito, mas não deu nomes específicos.
“As pessoas LGBTI - como todas as outras - devem ser livres para desfrutar de seus direitos humanos e liberdades fundamentais, incluindo a liberdade de expressão, reunião pacífica e associação, sem medo de represálias”, disse Pompeo no comunicado.
Em vez de reconhecer o importante trabalho e contribuições dos americanos LGBTQ durante este mês, a Casa Branca emitiu ações presidenciais para vários outros grupos e pessoas. De acordo com a Casa Branca, junho é o Mês ao Ar Livre, o Mês Nacional do Oceano, o Mês Nacional da Casa, o Mês da Valorização da Música Afro-Americana e o Mês Nacional da Herança do Caribe.
Clinton, Bush e Obama
Bill Clinton foi o primeiro presidente a reconhecer o mês do orgulho, enquanto George W. Bush não o reconheceu (e ativamente fez campanha contra o casamento gay). Já Barack Obama, esse foi o primeiro presidente a reconhecer oficialmente o mês comemorativo. Agora, com Trump na Casa Branca, parece que a tendência se inverteu mais uma vez.
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