Só consegue gozar com vibrador? Estes 6 passos te ajudam a ter novo prazer

Masturbar-se é uma atitude saudável e recomendável por especialistas, por causa de vantagens que vão desde uma maior consciência corporal até o aumento da autoestima. Mas, algumas mulheres costumam ficar tão habituadas com o estímulo do vibrador que passam a sentir um certo "estranhamento" quando transam com alguém, dificultando o orgasmo.

Se isso vem acontecendo com você, saiba que não é preciso abandonar o uso do brinquedo para retomar o prazer no sexo a dois.

Experimente colocar em prática as dicas a seguir.

Pare de fazer comparações

Há centenas de modelos de vibrador no mercado e a maioria conta com várias opções de intensidade e ritmo. Por oferecer um prazer mais direcionado e acentuado, muitas mulheres ficam mal acostumadas e esperam vivenciar, no sexo com o par, as mesmas sensações. Isso, porém, é praticamente impossível.

É necessário, portanto, deixar de lado as comparações e se concentrar em tudo aquilo que a transa com alguém oferece - e que vibrador algum é capaz de proporcionar: o contato pele com pele, os gemidos e sussurros da pessoa, as mãos passeando pelo seu corpo, os odores corporais, etc. Sem contar que o fato de você dar prazer para alguém é combustível muito importante para a libido, certo?

Mude o padrão do prazer solitário

Não precisa abandonar o uso do vibrador, já que esse sex toy possibilita um autoconhecimento importante para a sua sexualidade. No entanto, é preciso variar o seu repertório nos momentos de autoerotização.

Não há problema em se masturbar utilizando o vibrador, mas intercale o estímulo com suas mãos, por exemplo.

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Descubra onde exatamente é o seu ponto mais sensível

Para isso, os bullets são ainda mais interessantes do que os vibradores - como não servem exatamente para a penetração, mas sim para estímulos mais direcionados, eles ajudam a mulher a perceber exatamente onde a resposta é mais intensa.

Use essa descoberta para mostrar ao par a localização certinha do mapa da mina. Importante: em vez de ficar louca para ter um orgasmo, como acontece quando você se masturba, curta as sensações de excitação e prazer proporcionadas pela pessoa.

Tenha paciência

Por ser mais intensa, a excitação dada pelo vibrador faz com que o orgasmo ocorra mais rápido. Além do mais, na masturbação você está sozinha ali, concentrada apenas em si mesma, o que muda todo o contexto.

No sexo a dois, provavelmente você venha notando que o clímax demora mais para acontecer. E, muitas vezes, por ficar irritada ou ansiosa achando que não vai chegar lá, acaba não chegando mesmo. Tentar dominar a impaciência e curtir o momento plenamente pode fazer toda a diferença.

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Tente incluir o sex toy na transa com o par

Isso pode gerar resistência em algumas pessoas, porque há quem enxergue uma espécie de "rival" no objeto. No entanto, o diálogo entre o casal e o uso dos brinquedos aos poucos facilita essa transição e permite que você aproveite todos os estímulos de que gosta.

Os já citados bullets são mais fáceis de incluir na relação porque não são fálicos, ou seja, não remetem à ideia de um pênis. E ainda servem para estimular o homem também, principalmente na glande e no escroto.

Reflita sobre se a relação é o problema, e não o brinquedo

O orgasmo não depende apenas de estímulos físicos, mas de motivações psicológicas também. De acordo com os especialistas, diversas condições podem bloquear alguma das fases da resposta sexual humana. Há vários fatores emocionais que podem estar atrapalhando o sexo a dois, por isso é importante analisar como anda a vida no momento.

  • Você vem enfrentando alguma crise de autoestima?
  • A relação atravessa um período de turbulência?
  • Existem mágoas e ressentimentos que não foram superados?
  • Sente dificuldade em expressar o que gosta ou não na transa?
  • O romance é recente e você está ansiosa e cheia de expectativas?
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Essas são algumas possibilidades que precisam ser investigadas.

FONTES: Breno Rosostolato, psicólogo, educador sexual e cofundador do projeto de imersão para casais Love Plan; Lívia Leite, terapeuta sexual e consultora em sexualidade nas áreas de Saúde e Educação, e Ricardo Desidério da Silva, educador sexual e sexólogo.

*Com matéria publicada em 25/10/2018

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