Mulheres ainda ganham em média 15% menos do que homens no Brasil, diz MTE
A participação feminina no mercado está em alta, aponta o Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com os dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), publicado no último dia 19, elas representavam 44% da força de trabalho do Brasil em 2016 — um aumento de quase 5% em relação ao número de 2007, de 40,85%.
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A diferença salarial entre gêneros também vem diminuindo, segundo o levantamento, de 17% há uma década para 15% hoje. Em 2007, o rendimento médio dos homens era de R$ 1.458,51, enquanto o das mulheres era de R$ 1.207,36.
Em 2016, último ano aferido pelo último relatório que leva em conta apenas vagas formais, a média salarial masculina era de R$ 3.063,33 e a feminina, de R$ 2.585,44.
Atualmente, o Distrito Federal é a única unidade da federação onde o rendimento das mulheres é maior do que o dos homens. Alagoas e Pará possuem o menor índice de desigualdade, enquanto São Paulo tem o maior.
A Rais ainda apontou que, apesar da desigualdade salarial, as mulheres são a maioria dos trabalhadores com ensino superior completo.
4 Comentários
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Até hoje, eu nunca consegui entender por que razão as pesquisas nunca se "interessaram" em comparar o número de horas mensais trabalhadas entre homens e mulheres...
O estudo do MTE NÃO levou em consideração FATORES EXCLUSIVAMENTE DE GÊNERO! Ou seja, a desigualdade salarial dá-se em razão de vários fatores, como diferentes cargas horárias, diferentes níveis de graduação, diferentes horas extras trabalhas, diferentes especializações dos trabalhadores (quando há o mesmo nível de graduação) etc. Muito triste os meios de comunicação não informarem este ponto!