Topo

Mulheres ainda ganham em média 15% menos do que homens no Brasil, diz MTE

O Distrito Federal é a única unidade da federação onde o rendimento médio das mulheres é maior do que o dos homens - Getty Images
O Distrito Federal é a única unidade da federação onde o rendimento médio das mulheres é maior do que o dos homens Imagem: Getty Images

do UOL, em São Paulo

26/02/2018 13h18

A participação feminina no mercado está em alta, aponta o Ministério do Trabalho e Emprego.

De acordo com os dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), publicado no último dia 19, elas representavam 44% da força de trabalho do Brasil em 2016 — um aumento de quase 5% em relação ao número de 2007, de 40,85%.

Veja também

A diferença salarial entre gêneros também vem diminuindo, segundo o levantamento, de 17% há uma década para 15% hoje. Em 2007, o rendimento médio dos homens era de R$ 1.458,51, enquanto o das mulheres era de R$ 1.207,36.

Em 2016, último ano aferido pelo último relatório que leva em conta apenas vagas formais, a média salarial masculina era de R$ 3.063,33 e a feminina, de R$ 2.585,44.

Atualmente, o Distrito Federal é a única unidade da federação onde o rendimento das mulheres é maior do que o dos homens. Alagoas e Pará possuem o menor índice de desigualdade, enquanto São Paulo tem o maior.

A Rais ainda apontou que, apesar da desigualdade salarial, as mulheres são a maioria dos trabalhadores com ensino superior completo.

4 Comentários

Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.

Vai Curintxa

Até hoje, eu nunca consegui entender por que razão as pesquisas nunca se "interessaram" em comparar o número de horas mensais trabalhadas entre homens e mulheres...

Marciohc

O estudo do MTE NÃO levou em consideração FATORES EXCLUSIVAMENTE DE GÊNERO! Ou seja, a desigualdade salarial dá-se em razão de vários fatores, como diferentes cargas horárias, diferentes níveis de graduação, diferentes horas extras trabalhas, diferentes especializações dos trabalhadores (quando há o mesmo nível de graduação) etc. Muito triste os meios de comunicação não informarem este ponto!


publicidade