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5 dicas para lidar com alguém que vive de mau humor (são para o seu bem!)

Cuidado com o mau humor alheio: ele pode se tornar o seu! - Getty Images
Cuidado com o mau humor alheio: ele pode se tornar o seu! Imagem: Getty Images

Heloísa Noronha

Colaboração com o UOL

30/11/2017 04h00

Conviver com alguém azedo é complicado, mas com algumas sugestões é possível deixar o relacionamento mais leve —para o seu próprio bem e para o do outro.

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1. Entenda que pode ser um traço de personalidade...

...e não apenas um momento difícil na vida da pessoa. Muita gente realmente vive de mau humor porque aprenderam, desde cedo, a agir assim. Compreenda que essa é uma característica pessoal e que você não tem nada a ver com isso. Alguns levam a vida com mais leveza, outros, não. Ninguém é igual a ninguém. É fácil julgar, mas evite, pois essa postura causa afastamento. Rotular ou julgar alguém, sem conhecer sua motivação ou seus sentimentos, é uma atitude que não transforma a situação, somente traz distanciamento e ideias equivocadas.

2. Não leve para o lado pessoal

Pare de imaginar o tempo todo que você é a causa do sentimento alheio. É bom apagar esse sentimento de culpa, principalmente no ambiente de trabalho. Se o seu chefe for mal-humorado, não fique pensando que ele não gosta de você. Provavelmente uma coisa nada tem a ver com a outra e o sujeito age de uma forma irritadiça com todos, certo? Faça a sua parte e não fique esperando sorrisos ou elogios gratuitos de quem não tem um astral legal.

3. Seja franco

A pessoa perguntou se é mal-humorada? Confirme! É bom que ela tenha consciência da maneira como é. Isso dá abertura para vocês poderem conversar sobre o assunto. Às vezes, ela quer ajuda para mudar. Aproveite esse momento de disponibilidade para falar a respeito. Abra o jogo, mostre os pontos que incomodam e dê sugestões de como as coisas podem ser. No entanto, é fundamental ouvir mais do que falar. Muitas vezes, uma pessoa que se encontra irritada precisa desabafar. Ouça.

4. Não entre na sintonia do outro

Evite entrar na sintonia da pessoa. Como seres humanos, somos sensíveis ao que está à nossa volta e tendemos a espelhar comportamentos. Se não soubermos nos manter centrados é muito provável passar a nos sentir de modo semelhante ao outro. Quando a situação é favorável, isso é bom, mas quando as emoções são negativas, mantenha um certo afastamento emocional para que não se contaminar. 

5. Não tente mudar a pessoa

É comum acreditar que o outro se sentirá melhor se transformar seu comportamento, porém nem sempre isso dá certo na prática. Os motivos que levam as pessoas a agirem de determinada maneira são baseados em vários fatores, que vão de traumas de infância a mecanismos de defesa, entre outros. E é bom lembrar: muitas pessoas que buscam mudar os outros não estão olhando para as próprias dificuldades e questões que precisam ser resolvidas.

Fontes: Hebe de Camargo, psicóloga especialista em depressão e em psicologia com ênfase em comunicação, arte e educação, de São Paulo (SP); Roberto Debski, psicólogo, acupunturista, facilitador de constelações familiares e trainer em PNL (programação neurolinguística), de Santos (SP), e Thiago Guimarães, psicoterapeuta junguiano e palestrante de comportamento e bem-estar, de São José do Rio Preto (SP).