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Este vovô se voluntaria para segurar bebês na UTI quando as mães não podem

O americano David Deutchmann dá carinho aos bebês em um hospital de Atlanta - Reprodução/Facebook
O americano David Deutchmann dá carinho aos bebês em um hospital de Atlanta Imagem: Reprodução/Facebook

do UOL, em São Paulo

04/10/2017 12h42

Conhecido como "Vovô da UTI", o aposentado americano David Deutchmann, de 82 anos, já segurou mais de mil bebês em seu colo.

Este é o atual trabalho de David. Voluntário em um hospital infantil nos EUA, o "Children's Healthcare of Atlanta, no estado da Georgia, ele se dispõe a dar carinho para bebês que precisam de cuidados especiais e que, por algum motivo, não podem ser segurados por suas próprias mães. 

Casado, pai de duas filhas e avô de dois netos, David também é fonte de apoio para as famílias das crianças que visita duas vezes por semana. "Eu converso com as mães e, às vezes, seguro em suas mãos, porque segurar a mão de uma mãe é tão importante quanto a de um bebê. Há muito estresse para estes pais. Ter alguém para dizer a eles que podem ir tomar café da manhã e assegurar que estarei ali para os bebês deles significa algo para estas famílias. É importante", contou à revista americana "People". 

"Ele é chamado de 'Vovô da UTI'. Às terças, ele visita a ala de prematuros para segurar bebês cujos pais não podem estar com eles naquele dia. Às quintas, ele faz rondas na UTI neonatal. Esta foto foi tirada pela mãe do bebê Logan enquanto ela tentava segurar as lágrimas de felicidade. Logan está em nosso hospital há seis semanas. Toda noite, a mãe dele vai para casa para ficar com a irmã dele. Toda manhã, ela volta se sentindo ansiosa 'porque ele está sentindo falta da mamãe dele'", diz o post no Facebook do hospital.

"Na manhã desta foto, ela entrou na UTI para encontrar Logan — um prematuro nascido com 25 semanas — nos braços de David, que sorriu e se apresentou como o vovô da UTI. Esta foto captura apenas um momento precioso com esta lenda do voluntariado do hospital que segura as mãos de pacientes e de seus pais há 12 anos". 

É muito gratificante, não só porque os bebês estão chorando e você os ajuda a parar de chorar. Mas há muitos benefícios naquela ligação calorosa de ser segurado nos braços de alguém — quando um bebê coloca seu rosto contra o seu coração, existe um benefício ali também. Eu passei a amar isso, mas não só por causa da conexão com os bebês, mas toda a atmosfera do hospital", disse o vovô à "People".