Carol Castro dá boa lição sobre ter gatos na gravidez
Grávida da primeira filha, Nina, Carol Castro postou foto em seu Instagram, nesta quarta-feira (26), na qual aparece com seus dois gatos de estimação. Na legenda da imagem ela escreveu: “Gatos limpos, vacinados e casa com higiene não apresentam nenhum risco para grávidas com gatos. Por favor, vamos perder esse medo... É só se informar direitinho. E tomar os devidos cuidados. Amor felino é tudo de bom!”.
O risco a que Carol se refere é contrair toxoplasmose, doença infecciosa causada pelo protozoário toxoplasma gondii. O parasita pode ser transmitido pelas fezes do gato.
Segundo o ginecologista e obstetra Élvio Floresti Junior, alguns cuidados com a saúde do animal e de higiene podem garantir uma boa convivência entre a futura mãe e o bicho de estimação.
“A mulher só pega a doença se tiver contato com as fezes de um gato infectado pelo parasita. Por isso se você não sabe se o animal tem ou não o protozoário [o que pode ser detectado por um exame de sangue], é bom que a grávida não seja a responsável por limpar a bandeja sanitária do bicho de estimação e que sempre lave as mãos antes de comer qualquer coisa”, explica Floresti Junior.
O ginecologista também fala que é importante higienizar bem frutas, verduras e legumes, com água e hipoclorito de sódio, na diluição recomendada na embalagem do produto. Ele também recomenda que a gestante prefira consumir carnes bem passadas. Os cuidados servem para a eventualidade de esses alimentos terem sido contaminados pelo parasita.
Além dos cuidados de higiene, logo no início do pré-natal, a grávida terá de fazer a sorologia para toxoplasmose. O protocolo inclui dois exames de sangue capazes de detectar a doença, entre outros males, o IgC e o IgM. O obstetra fala que costuma pedir, ao menos, duas sorologias durante a gestação. “Como os sintomas da toxoplasmose podem ser confundidos com os de uma gripe comum, costumo repetir a avaliação se a mulher adoece.”
“Se a grávida teve contato com a doença, estará imune, ou seja, não corre risco de pegá-la de novo. Se não teve contato com o agente causador, há risco”, diz Floresti.
No caso de a mulher contrair a doença na gestação, possibilidade que pode ser verificada pelo exame, ela terá de passar por um tratamento com antibiótico, que consegue fornecer uma boa proteção para o bebê.
“Na mulher, a toxoplasmose não tem grandes consequências. Já na criança pode provocar efeitos graves, como encefalite [inflamação do cérebro] e lesões oculares. No primeiro trimestre de gestação, há ainda risco de abortamento”, declara o obstetra.
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