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Mulher de Sergio Moro diz não acreditar em cota, mas em capacidade técnica

A advogada Rosangela Moro, mulher do juiz Sergio Moro, na capa da revista "Claudia" - Reprodução/Claudia
A advogada Rosangela Moro, mulher do juiz Sergio Moro, na capa da revista "Claudia" Imagem: Reprodução/Claudia

Do UOL

06/02/2017 16h10

A advogada Rosangela Moro, mulher do juiz Sergio Moro –nome que virou sinônimo da operação Lava-Jato--, está na capa da revista “Claudia” deste mês, um espaço que costuma ser preenchido pela publicação por atrizes e personalidades da TV (a de dezembro de 2016 foi com a jornalista Renata Vasconcellos e a de janeiro, com Juliana Paes).

Na publicação da editora Abril, Rosangela, que com Moro tem dois filhos adolescentes, falou, entre outros temas, desigualdade de gênero, violência contra a mulher e feminismo.

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Veja a seguir algumas das respostas dadas pela advogada à revista.

Sobre as reivindicações do feminismo

“Defendo direitos iguais [entre homens e mulheres], mas não gosto de radicalismo. Sou pelo respeito à diferença de opiniões.”

Sobre o que para ela é radicalismo

“Aquelas situações: ‘Um ministério tem que ser dividido em iguais frações para homens e mulheres’. Não concordo com cotas. Acredito mais na capacidade técnica para a tarefa.”

Sobre a presença feminina no Congresso Nacional

“Eu me preocupo mais com a qualidade da representação, independentemente de ser homem ou mulher.”

Sobre ter sido criticada por feministas por causa da página “Eu Moro com Ele”, que ela administra no Facebook

“Muitos acharam que fiz por ser ciumenta, querer demarcar... Não é nada disso. Sei do meu valor, sou responsável pelo meu sucesso (...) No começo da operação [Lava-Jato], me sentia desconfortável por ser a esposa do Sergio Moro, e não mais a Rosangela Wolff Moro. Com o tempo, vi que era muito maior que eu e não conseguiria me dissociar disso. Ainda sobre as feministas: adoro gentilezas. Sergio abre a porta do carro para mim até hoje, e eu acho o máximo.”

Sobre Moro ser muito assediado pelas mulheres

“Ele me mostra as mensagens: ‘Olha aqui, que engraçado’. E recebe também músicas românticas de madrugada. Não me preocupa. Enquanto o assédio estiver longe...”

Sobre interromper a gravidez em caso de zika

“Concordo com a decisão do Supremo: o aborto deve ser possível até o terceiro mês (em referência ao entendimento firmado no STF, em novembro do ano passado, sobre processo específico de funcionários de uma clínica clandestina, no Rio de Janeiro, processados por realizar abortos).”