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Ostentação? Lexa conta "loucurinha" de R$ 17 mil em uma mala: "ia combinar"

Natália Eiras

Do UOL

19/12/2016 06h00

Dona do hit "Já é", a funkeira carioca Lexa, 21, até pode estar noiva de MC Guimê, grande representante do funk ostentação, mas diz que, apesar do carinho pelo companheiro, não é muito chegada a marcas. "Tem tanta gente que usa roupa grifada e é brega", ri a artista em entrevista ao UOL. Porém, ela não tem problemas em dizer que já cometeu a "loucurinha" de gastar R$ 17 mil em uma mala da Louis Vuitton. "Eu a queria porque achava legal, senti que ia combinar com uns looks meus, aí fui lá e comprei", narra.

Além do acessório, que ela diz ter pagado com o dinheiro que tinha em sua conta corrente ("Não pode ficar pensando muito se não a gente não compra"), ela curte bolsas e carteiras de marcas como Michael Kors. No resto de seu guarda-roupa, no entanto, a etiqueta não é tão importante. "Eu uso algumas roupas de grifes, mas as comprei porque gostei. Se elas fossem baratas, eu compraria do mesmo jeito", afirma, na lata. "Ser estiloso tem muito mais a ver com criatividade, com inteligência, do que com dinheiro".

Lexa, que já teve uma fase "dark" e usou até roupa "de Restart", diz ser adepta de um estilo eclético. "Sou de lua. Um dia estou vestida que nem um moleque, no outro estou de mulherão. Depende do meu humor", explica. Mas há um elemento que ganha bastante destaque em seus figurinos: a sensualidade. "Gosto muito de usar decote, saia curta. Nunca fui chamada de periguete, mas, se me chamassem, eu não ia ligar", afirma.

A postura desencanada vai até a segunda página, já que Lexa se preocupa bastante com o impacto de suas roupas em seu público infantil. "Muita criança gosta de mim. Então sou sensual sim, mas tomo muito cuidado com o que faço, até com o jeito que falo", esclarece. Tudo isso porque ela mesma, aos 12 anos, tinha muita vontade "de ser grande". “Eu colocava papel higiênico no sutiã porque queria ter peito. Sei como as pessoas da mídia influenciam as crianças". Para as meninas que querem crescer logo, ela aconselha: "Não precipite as coisas. Ser adulto não é tão divertido", ri.

A funkeira nunca sofreu preconceito ou foi hostilizada por causa do seu figurino, mas garante que tem muito marmanjo que não sabe lidar com mulher usando roupa curta. "Ouço muitas besteiras. Às vezes respondo, mostro o dedo do meio. Mas eu não estou nem aí", finaliza.