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Mulheres contam dificuldades e superações em relação ao orgasmo

Da Redação

22/07/2010 18h00

Cada capítulo do livro “Orgasmos: Como Chegar Lá” (Editora BestSeller, R$ 24,90), de Jenny Hare, é recheado de histórias que contam as dificuldades e as superações de mulheres em relação ao orgasmo feminino. Leia algumas histórias abaixo:

Um golpe na autoestima: a história de Jay
Eu era orgástica, mas, quando perdi meu antigo emprego, a sensação de fracasso atingiu todos os aspectos da minha vida, inclusive minha libido. O que deveria ter me libertado da tristeza a aprofundou ainda mais, porque eu não conseguia entrar no clima. Estava apática para fazer amor e nem mesmo me dava ao trabalho de me masturbar. Eu começava por alguns minutos e pensava “isso não é bom; não vou ter prazer e não há chance de eu atingir o orgasmo, então, para quê?”. Aos poucos, com a ajuda de um terapeuta, aprendi a usar afirmações positivas e raciocínio pra me livrar da tristeza e, ao acreditar que desfrutaria do sexo novamente e seria orgástica, fiz com que acontecesse. Periodicamente tenho momentos de desânimo, mas agora sei o que fazer e me recuso deixar que afetem minha vida sexual. Ela é uma parte fundamental para minha autoestima e meu amor à vida e cuidarei dela em diante, não importa o que aconteça.

O sexo casual melhorou: a história de Lou
Agora que normalmente atinjo o clímax com facilidade e rapidez, a relação sexual com alguém novo é muito melhor. Antes eu ficava me perguntando por que dava ao trabalho de ter uma relação sexual casual, pois não atingia o orgasmo, a menos que meus parceiros estivessem dispostos a gastar muito tempo e fossem de fato bons amantes, o que raramente acontecia. Atualmente, dependo menos da técnica do parceiro, pois sei que posso guiá-lo para uma posição e para um ritmo que me excitem. Meu prazer está sob meu controle, e é raro eu não atingir o orgasmo.

Acabou muito rápido: a história de Lucy
É rápido demais. Mesmo que esteja apaixonadíssima por alguém, preciso de um tempo para fica excitada na região genital e definitivamente preciso de mais do que alguns minutos de beijos, um pouco de apalpamento e então dois ou três minutos de sexo. Os homens que conheço não querem perder tempo eles esperam que você já esteja pronta com eles e, se não gozar com eles, azar o seu.

Nada mais de sexo rápido: atualização de Lucy
No começo tive de usar de todo o meu poder de asserção (para não mencionar minha força de vontade) para dizer aos parceiros em potencial que não fazia sexo em relacionamentos casuais. Eu me preparava para a perda imediata do interesse em mim ou para a tentativa de me convencer a transar, mas me surpreendi positivamente: apenas um me abandonou e outro disse “Sem essa, você não está falando sério” e tentou me seduzir. Todos os outros com quem tive uma química inicial não só aceitavam o que eu dizia como pareciam ficar contentes. Eu também ficava com uma impressão melhor deles. Havia um prazeroso respeito mútuo que eu nunca tinha experimentado. Tive algumas sessões fantásticas de amassos, embora alguns tentasse pôr a mão entre minhas pernas e ir além disso, entendiam quando eu dizia que esse não era o acordo. Dois deles não quiseram levar o relacionamento adiante por outras razões, e eu não quis continuar com um terceiro, mas neste caso não teríamos continuado nem mesmo se tivéssemos ido para a cama, teríamos? Então, conheci Stewart e realmente nos conectamos. Conte a ele a regra de apenas carícias, e ele concordou. Nunca fiquei tão descontraída com um homem. Depois de um tempo, atingi meu primeiro orgasmo – antes eu só havia fingido. Ele ficou extremamente orgulhoso por ser meu primeiro! Atualmente fazemos sexo o tempo todo, mas sempre começamos pelas carícias. Nunca pensei que poderia ser tão orgástica, mas sou!