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Ataque de birra nunca mais! 5 lições para evitar chiliques infantis

Em pleno ataque de birra, não adianta querer conversar com a criança, muito menos dar bronca - Getty Images
Em pleno ataque de birra, não adianta querer conversar com a criança, muito menos dar bronca Imagem: Getty Images

Do UOL

19/12/2016 11h55

Só quem já viu o filho se jogar no chão do supermercado aos berros sabe o quanto um ataque de birra pode desestabilizar a família. A psicóloga Tovah Klein, diretora do Barnard Center for Toddler Development –instituição de ensino e pesquisa de Nova York dedicada a crianças pequenas— ensina em cinco lições como os pais de filhos entre um e três anos podem tentar evitar ou lidar com episódios do tipo.

  • Antes de mais nada, evite o ataque de birra

    Os pais têm de entender que o famoso chilique infantil não acontece do nada. Antes de explodir em gritos e choro, a criança está tomada pelas emoções, sente-se incompreendida e com raiva. O caminho para evitar a birra é entender quais são as situações ou horários que são gatilhos para ela. Dar dez minutos a mais para que o filho acorde com calma, e não na correria, pode fazer toda a diferença para que a família saia de casa sem conflitos.

  • Demonstre empatia

    Antes de a criança ficar histérica, demonstrar empatia dizendo coisas como "sei o quanto é difícil o que você está sentindo" pode fazer com que ela processe os próprios sentimentos.

  • Quando a birra acontece, dê um tempo

    Não adianta conversar quando a criança está em plena birra, muito menos dar bronca. O melhor a fazer é levar o filho para um lugar seguro --onde ele não se machuque e não tenha plateia-- e dar um tempo para que ele se acalme.

  • Não faça pouco do que a criança sente

    Embora os pais tenham toda a razão de ficarem exasperados diante de um ataque de birra, nada de fazer a criança sentir vergonha do que fez. Quando os adultos reconhecem os sentimentos da criança, com certeza, o chilique passa mais rápido.

  • Fique por perto

    Depois que o turbilhão de emoções passa, a primeira coisa com a qual a criança se preocupa é "será que os meus pais ainda me amam?". Dependendo do temperamento da criança, você pode abraça-la ou pelo menos estar por perto para assegurar que o que aconteceu não interferiu no seu afeto por ela.