"Não gosto de fofoca"
Mara foi de vidraça a pedra quando aceitou fazer parte de um programa vespertino de mexericos, o “Fofocalizando”; no mesmo SBT que, nos anos 1980, ainda uma garota e vinda da Bahia, ela bombou com o “Mara Maravilha”. A apresentadora, que diz sofrer com a fofocaiada sobre sua vida, futrica a vida alheia, agora, profissionalmente. E com um sucesso considerável. O “Fofocalizando”, que ela apresenta junto com alguns fofoqueiros clássicos da TV, caso de Décio Piccinini e Leão Lobo (também fazem parte do casting Lívia Andrade, Mamma Bruschetta e o jornalista Leo Dias), tem alcançado o segundo lugar em audiência. E haja fofoca: o programa passa de segunda a sexta, às 3 da tarde.
“Como queria muito a oportunidade (de voltar à TV), eu a agarrei. É delicado, porque não faz parte do meu eu. Não gosto de fofoca, de perder tempo com a vida dos outros”, informa Mara. Mas, como se disse incumbida de aumentar a audiência do programa, que patinou antes de conquistar a vice-liderança no Ibope, ela foi de cabeça.
Depois de algumas agulhadas em famosos, Mara diz que tem “procurado ser mais criteriosa com os comentários”. E também mais boazinha. “Se tenho que falar que a roupa do artista é brega, eu falo. Só procuro não deixar mágoa.”
A personagem, o tipo de trabalho que ela faz e a praga dos tempos fazem com que Mara seja alvo de haters, aquelas pessoas que falam mal dela nas redes sociais. Mas ela diz fazer do limão “uma mousse, um bolo ou uma caipirinha”: “Escrevem coisas absurdas. Posso até não gostar, mas sou grata: os haters são meus aliados. Quanto mais eles falam de mim, mais me promovem”. E vaticina: “Esse mundo de internet é isso, é comentário, é clicagem”.