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Alisou? Conheça as principais químicas capilares e suas compatibilidades

01/04/2019 16h17

Hoje em dia é muito difícil encontrar quem nunca tenha se rendido a algum procedimento químico capilar, sejam os alisamentos, colorações ou aquela redução no volume da raiz do cabelo natural.

São inúmeros os procedimentos de transformações capilares, no entanto, poucas pessoas sabem o exato objetivo de cada uma.

Além disso, quando o assunto é compatibilidade química, raramente alguém sabe quais técnicas podem ser usadas juntas e o que causa o famoso "corte químico" - quebra capilar por uso inadequado de algum ativo.

Para esclarecer algumas dúvidas sobre químicas capilares, confira quais são as mais utilizadas pelas mulheres e suas conciliabilidades.

1. O que é a guanidina?

A guanidina é uma substância alcalina - não ácida - capaz de alisar e relaxar os cabelos, principalmente quando se trata das curvaturas crespas e cacheadas.

Ela pertence à família dos hidróxidos, atuando no alinhamento da fibra capilar e reduzindo totalmente o volume das madeixas.

Esse tipo de procedimento é definitivo e irreversível, precisando apenas de retoques de raiz a cada dois meses ou de acordo com a necessidade do usuário.

2. O que é o tioglicolato de amônia?

Outra química famosa por alterar a estrutura dos fios é o tioglicolato de amônia, pertencente à família dos tioglicólicos, ele costuma estar presente em pelo menos três procedimentos capilares: relaxamentos, permanentes e alisamentos.

Essa química age desestruturando "as pontes de dissulfeto" das células do córtex do cabelo, elementos que determinam o formato do fio, cor e elasticidade das madeixas.

Esse produto possui um cheiro mais forte que a química anterior, tudo porque o odor da amônia se sobressai durante a aplicação.

De acordo com especialistas, esse tipo de química capilar pode ser utilizado em cabelos do tipo 1 ao 4, ou seja, dos lisos aos crespos.

3. O que é hidróxidos de sódio?

Muita gente conhece esse elemento como a famosa "soda cáustica", usada na fabricação de sabão, detergente, papel, tecido e produtos industriais.

Ele também compõe os produtos químicos de transformação capilar, promovendo alisamento ou relaxamento de cabelos com texturas médias e grossas, ou seja, os afros e cacheados.

Ele age na camada interna do cabelo, ou seja, no "córtex capilar", quebrando as cadeias químicas que distribuem a queratina dentro dos fios. Quando essa quebra acontece, é impossível reverter o efeito, sendo considerado um tratamento permanente.

4. O que é henê?

Sabe aquela química clássica que milhares de mulheres não abrem mão até hoje? Pois é, o henê é um dos procedimentos capilares mais antigos e cheios de benefícios que existe, isso porque é três em um: alisa, colore e hidrata os cabelos.

Ele opera na camada externa dos fios, trabalhando de forma gradativa na mudança da estrutura capilar.

O tratamento é definitivo, precisando de retoques de raiz a cada 60 dias ou, conforme orientar o cabeleireiro.

5. Quais as compatibilidades entre as químicas?

Poucas pessoas se atentam para esse detalhe, mas não são todas as químicas capilares que são compatíveis umas com as outras.

Quando se realiza um procedimento com um tipo de química, é muito importante entender quais foram os produtos utilizados para não danificar o hair nas próximas aplicações.

De acordo com especialistas, a guanidina não é compatível com alisamentos de tioglicolato de amônia ou qualquer tipo de coloração capilar. Além desses, alguns tipos de escovas progressivas com tioglicolato na fórmula também não são conciliáveis.

O tioglicolato de amônia não é compatível com hidróxidos de sódio e guanidina, no entanto, algumas colorações e progressivas podem ser usadas nesses tipos de cabelo.

O hidróxidos de sódio pode ser usado junto com colorações ou tioglicolato de amônia, contudo, sinta-se livre para aplicar guanidina e alguns tipos de escovas progressivas também.

Se o seu cabelo for descolorido, nunca aplique hidróxidos de sódio nos fios, este é o único apelo dos especialistas. Além disso, quaisquer outros procedimentos como: coloração e progressivas, mesmo sendo compatíveis, precisam de cuidado e orientação de um profissional na aplicação.

Por fim, o henê não é compatível com nenhuma química de transformação, conciliando-se apenas com sua própria fórmula. Contudo, algumas colorações (tonalizantes) sem amônia ou água oxigenada podem ser usadas, mas sempre com a orientação do especialista.

Atenção: mesmo os produtos sendo compatíveis com outras químicas, não é indicado fazer uma nova aplicação ou retoque sem orientação profissional. Além disso, nunca deixe de informar o seu cabeleireiro sobre qual química você usou por último, assim você evita correr o risco de passar pela incompatibilidade.

6. Quais os cuidados com os cabelos quimicamente tratados

Os cabelos quimicamente tratados precisam de muita atenção no dia a dia, afinal, a fibra capilar foi alterada e danificada.

A falta de movimento e opacidade é uma das características dos cabelos alisados e relaxados, além do mais, a quebra e a elasticidade podem aparecer ao longo dos retoques.

Não à toa, a reconstrução capilar é um dos tratamentos mais indicados para quem submete os fios às químicas de transformação. Esse cuidado, fundamental, repõe a queratina que o fio perdeu durante os procedimentos.

Só para se ter uma ideia, a queratina representa 90% da constituição da fibra capilar, sendo a responsável pela força e resistência do cabelo. Não reparar ou repor esse componente, pode trazer gravíssimos danos à estrutura das madeixas.

Além da reconstrução, usar produtos indicados para o tipo de química que o seu cabelo foi submetido é superimportante, seja progressiva, relaxamento, coloração, entre outras. Existem linhas de higienização e tratamento para cada necessidade e química capilar, por isso se atente a esse cuidado.

Agora que já sabe quais os cuidados e procedimentos são os mais seguros e compatíveis para seu tipo de cabelo, coloque em prática todas as orientações para não causar agressões profundas ao hair quimicamente tratado.

Este é um conteúdo de autoria de SALON LINE e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL.