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Mulher engravida naturalmente após ter tirado as trompas: "Fiquei chocada"

Elizabeth Kough com o filho, Benjamin - Reprodução/YouTube/The News Tribune
Elizabeth Kough com o filho, Benjamin Imagem: Reprodução/YouTube/The News Tribune

Da Universa

18/06/2019 16h12

Elizabeth Kough começou a sentir sintomas clássicos de gravidez no final de 2018, o que no primeiro momento causou estranhamento, visto que quatro anos antes ela havia passado por uma cirurgia para remover as trompas.

A surpresa, ou "milagre", como classificaram os médicos, foi um choque para a mãe, de 39 anos, que considerava seu terceiro filho o último da família.

"No começo eu fiquei bem chocada, eu pensei algo como 'isso não está nos meus planos', porque eu sou uma mulher planejadora. Mas às vezes você simplesmente precisa simplesmente romper com alguns deles", disse ela ao "The News Tribune".

A decisão de tirar as trompas, segundo Elizabeth, por considerar a "família completa" e ter lido alguns estudos que afirmavam a prevenção do câncer de ovário.

"Eu já tinha três filhos. Então, decidi que minha família estava completa, e eu tive algo chamado de auto-endectomia, que resultou na remoção das minhas trompas. Algo que previne a gravidez e o aparecimento do câncer de ovário. Então claramente fiquei chocada ao descobrir a gestação", relembrou.

A confirmação da gravidez veio depois que Elizabeth fez um teste e junto com o "choque" veio também a preocupação: as trompas conectam os ovários ao útero e, sem eles, havia forte chance de que o óvulo fertilizado não estivesse no útero, órgão ideal para o crescimento do feto.

"Quando descobri que estava grávida, fiquei muito preocupada que o bebê estivesse na minha cavidade abdominal, mas no final das contas, eu e meu marido ficamos chocados e animados por ele estar realmente no meu útero, onde deveria estar", disse ela.

Após o beber nascer em segurança, Kough e seus médicos analisaram como isso pode ter acontecido.

"Provavelmente isso teria acontecido em consequência de uma cirurgia malfeita. Mas os médicos consultaram meus registros cirúrgicos, fizeram ultrassonografia e, depois, quando fiz uma cesárea, conseguiram olhar dentro da minha cavidade abdominal e a cirurgia tinha sido feita de maneira adequada. Não havia tubos e Benjamin é um bebê muito raro. É muito raro que isso tenha ocorrido e somos muito abençoados por tê-lo aqui. "