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Busy Philipps deu a melhor resposta para deputado contra o aborto nos EUA

Alex Wong/Getty Images/AFP
Imagem: Alex Wong/Getty Images/AFP

Da Universa

05/06/2019 15h00

Depois que vários estados nos EUA aprovaram novas leis de aborto, restringindo o acesso de mulheres ao procedimento, Busy Phillipps foi uma das famosas a dar início a um novo movimento nas redes sociais, compartilhando experiências pessoais com o uso da hashtag #YouKnowMe.

Nesta terça-feira (4), a atriz, conhecida por fazer parte do elenco do sucesso "As Branquelas", fez um testemunho oficial perante o Congresso sobre os direitos reprodutivos.

Segundo o "Huffington Post", Busy começou o discurso relembrando o aborto que fez aos 15 anos de idade no Arizona. Durante sua fala, ela reforçou como jovens, nessa mesma idade, hoje encontram obstáculos para fazer o mesmo, como consentimento dos pais, ultrassom e a obrigação em dar ao Estado uma "razão para o procedimento".

"O aborto é uma questão de saúde e não deve ser tratado como diferente de qualquer outra. Estou triste que temos que nos sentar aqui diante de uma fila de políticos e dar declarações profundamente pessoais porque o 'por que' não importa. Não deveria importar. Eu sou um ser humano que merece autonomia neste país, que se diz livre, e escolhas que um ser humano faz sobre seus próprios corpos não deveriam ser legisladas por estranhos que não podem conhecer ou compreender as circunstâncias ou crenças de cada indivíduo", disse ela.

Após as palavras poderosas de Busy, o deputado Louie Gohmert convidou Melissa Ohden, que fundou a Rede de Sobreviventes do Aborto e "sobreviveu a um aborto", em 2007, a falar. Terminada essa parte, ele questionou a atriz se ela achava que os "sobreviventes de um aborto gostariam de ter esses direitos quando nascessem".

"Não acredito que seja o lugar de um político decidir o que é melhor para uma mulher - é uma escolha entre uma mulher e seu médico", retrucou Busy, respondida por Louie: "Que tal um bebê e um médico?".

Foi quando Busy Phillipps deu a resposta final: "Eu não estou falando sobre nascimento, senhor. Estamos falando sobre aborto".