Uso de termos agênero em jornal mobiliza universidade canadense
Já notou quantas palavras dos gêneros feminino e masculino você usa no seu dia a dia? Pois o jornal da Université du Québec à Montréal fez essa reflexão e anunciou, em fevereiro, que vai priorizar termos agênero para equilibrar a diversidade até mesmo em seus textos.
Em um editorial do Montreal Campus, Gabriel Bernier prometeu que até mesmo quando não for possível utilizar palavras que abriguem ambos, cada um deles será descrito no texto. Na língua francesa, há variação de gênero até mesmo em alguns verbos.
Segundo o editor, as reações à medida não foram as melhores por muitos alunos e celebridades locais, como a escritora Denise Bombardier e o jornalista Richard Martineau. "Não somos ativistas, somos jornalistas. Não inventamos o idioma, e só queremos deixá-lo mais igualitário", explicou Gabriel.
Ao contrário da Academia Francesa, especialistas locais que ditam as regras do ensino do idioma na província canadense são bem mais flexíveis. A criação de palavras como mairesse (feminino para "maire" [prefeito]) e autrice (feminino para "auteur" [autor]) foi autorizada em 1979.
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