Amal Clooney pede fim da violência sexual contra mulher no Estado Islâmico
Amal Clooney fez um discurso poderoso para falar sobre a violência sexual sofrida pelas mulheres, durante encontro das Nações Unidas na terça-feira (23). A ativista e advogada pediu para que os membros da ONU (Organização das Nações Unidas) votassem a favor de uma resolução que assegura além de assistência às vítimas de abuso por terroristas, o julgamento dos criminosos. Apesar dos inúmeros casos, até hoje nenhum membro do estado islâmico foi de fato processado.
China e Rússia se abstiveram dos votos, enquanto os Estados Unidos tentaram vetar a medida alegando que uma das cláusulas estaria incentivando o aborto. Amal, que compareceu representando as mulheres Yazidis que sobreviveram às violências sexuais, sentou ao lado da ativista de direitos humanos Nadia Murad Basee Taha.
A vencedora do Prêmio Nobel da Paz foi sequestrada e torturada durante 3 dias por membros do Estado Islâmico. "A justiça não é inevitável. Ela não acontece simplesmente. E não existe nenhuma chance dela acontecer se as pessoas no poder, incluindo as que estão nessa mesa, não fazerem disso uma prioridade", afirmou a mulher do ator George Clooney.
"É sua chance de ficar do lado certo da história. Vocês devem isso a milhares de mulheres e garotas que precisam ver os homens do Estado Islâmico apenas rasparem suas barbas e seguirem suas vidas normalmente, enquanto suas vítimas jamais poderão fazer o mesmo".
A advogada ainda citou os Julgamentos de Nuremberg que aconteceram para julgar o alto escalão nazista por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos durante a Segunda Guerra Mundial. "Este é o seu momento Nuremberg", discursou.
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