Irlandesa doa cestas de presentes para mães de bebês com síndrome de Down
Sinead Fidgeon, uma enfermeira de 47 anos da Irlanda, decidiu inspirar e ajudar outras mães que têm filhos com Síndrome de Down. De acordo com o britânico "Metro", há quatro anos ela começou a criar cestas de presentes para celebrar a chegada desses bebês.
O motivo? Para Fidgeon o nascimento de uma criança com essa condição genética muitas vezes não é celebrado como deveria. Até o momento, a irlandesa já distribuiu mais de 400 "cestas do amor", avaliadas em mais de 80 mil libras - o equivalente a cerca de 400 mil reais.
As cestas, feitas por ela e pela filha caçula, de 4 anos, trazem balões, brinquedos e livros sobre a condição. "Mães normalmente ganham muitos presentes quando o bebê nasce - mas muitas vezes isso não acontece quando as crianças têm Down.
Os médicos, quando me contaram do problema, disseram: "Sentimos muito, mas seu bebê tem Down". E eu percebi que eles estavam sendo negativos e insinuando que aquilo era uma coisa muito ruim. Não senti que havia um apoio para novas mães que precisavam lidar com a questão. Foi aí que decidi criar o projeto", conta ela, que para arrecadar o dinheiro usado nos presentes criou uma campanha online de financiamento coletivo.
"As cestas permitem que a gente se conecte e celebre de fato o nascimento das nossas crianças. Nossos bebês precisam ser comemorados no nascimento, da mesma maneira que outros bebês. E o medo precisa ir embora, porque não há nada a temer. Muitos dos meus amigos nunca haviam convivido de perto com o Down, mas graças a Grace eles hoje têm uma visão diferente".
Além dos presentes, as cestas também trazem um convite para que essas mães participem de um grupo de apoio online. "Grace é minha quinta filha e eu pude ver a grande diferença se comparado com os meus outros filhos. Senti como se ela tivesse sido tratada diferente desde o momento que descobrimos a doença. A alegria que ela trouxe à nossa família é indescritível. Ela mudou a gente para melhor - o que é uma coisa que ninguém te diz no hospital. Não estou dizendo que não é difícil, porque pode ser, mas nós precisamos parar com esse hábito de tratar essas mães e bebês diferentes. Elas precisam ser parabenizadas do mesmo jeito".
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