Depois do filme "Nós", não conseguimos parar de pensar em Lupita Nyong'o
Esqueça a heroína com jeito de mocinha em "Pantera Negra" ou a jovem escrava Patsey no premiado "12 anos de Escravidão". Em "Nós", terror psicológico de Jordan Peele (o mesmo que ganhou um Oscar em 2018 por "Corra"), Lupita Nyong'o dá um show.
No filme, que acabou de chegar aos cinemas, o casal Adelaide, interpretado pela atriz queniano-mexicana, e Gabe (Winston Duke) é atormentado por uma família enquanto passa férias ao lado dos filhos. Na realidade, quem de fato assombra os dois é uma versão para lá de macabra deles mesmos.
Para não dar spoilers e criar esse clima de suspense que o filme pede, o que vale mesmo é destacar a versatilidade da atriz, que atua em dupla performance ao viver também a personagem Red, e faz sua estreia nos filmes de horror de maneira brilhante. E ser brilhante é algo que não lhe falta, não é mesmo?
Por isso, reunimos por aqui 4 momentos em que Lupita Nyong'o foi muito maravilhosa. Confira:
1. Como esquecer do Oscar, em 2014?
Lupita foi a primeira atriz queniano-mexicana a levar para casa uma estatueta na maior premiação do cinema. Seu papel como a escrava Patsey em "12 Anos de Escravidão", do diretor Steve McQueen, lhe rendeu um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. "Não importa de onde você seja, seu sonho tem valor", discursou emocionada com o prêmio em mãos.
2. Diretora aos 25
Em 2008, a atriz se jogou em um projeto ambicioso: dirigiu e produziu o documentário "In My Genes", que mostra o cotidiano de oito quenianos albinos e retrata a luta deles contra o preconceito. A produção foi exibida com sucesso em inúmeros festivais de cinema e chegou a ganhar o prêmio principal do Five College Film Festival, em 2008. O documentário foi lançado comercialmente em 2009.
3. Heroina empoderada
Lupita não apenas endossou o elenco do filme "Pantera Negra", na pele da personagem Nakia, como também comparou o país fictício de Wakanda com a África, caso o continente não tivesse sido colonizado pelos brancos.
Em entrevista ao britânico Metro, a atriz falou abertamente sobre o assunto. "É um continente que foi violado e abusado constantemente. O que o colonialismo fez foi reescrever a nossa história como uma narrativa de pobreza e sofrimento", disse.
"O filme faz o país parecer legal e futurista, mas suas referências são de culturas antigas. A diversidade desse filme vem diretamente da diversidade do continente", analisou a atriz.
4. Ousou sem medo de errar
Depois do CFDA Awards, em 2018, a gente tem certeza que muita gente embarcou na de Lupita e aderiu ao visual mega comentado da atriz na premiação. Com a ajuda do maquiador Nick Barose, ela surpreendeu ao afirmar que o chamativo batom metalizado nada mais era do que uma sombra de olhos. Ela repetiu a trend durante uma das pré-estreias de "Star Wars: O Despertar da Força" e se jogou em uma versão azul do look.
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