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Paolla Oliveira abre jogo sobre autoestima: "Já quis ter o corpo diferente"

Paolla Oliveira no evento Reebok Studio, em São Paulo, nesta quarta-feira (13) - Divulgação
Paolla Oliveira no evento Reebok Studio, em São Paulo, nesta quarta-feira (13) Imagem: Divulgação

Carolina Martins

Colaboração para Universa

13/02/2019 14h31

Considerada um dos ícones de beleza da televisão brasileira, Paolla Oliveira discutiu sobre o poder da autoestima em um bate-papo com a Universa nesta quarta-feira (13).

A atriz, de 36 anos, relembrou os altos e baixos que já lidou com o seu próprio corpo, afirmando já ter sentido vontade de ser diferente. 

"Já quis ser diferente, modificar coisas em mim e fui vendo ao longo do caminho que não era bem assim. Já quis ser mais alta, ter o corpo diferente. A gente sempre quer se encaixar no que não está em nós. Fora da gente. Eu aprendi a me apropriar de quem eu sou, ser feliz assim e fazer de tudo que eu posso para melhorar. Melhorar o corpo, cabeça, minha forma de pensar. Tudo isso melhora minha autoestima", opinou.

"As pessoas estão vivendo a possibilidade de se apropriar do próprio corpo" 

Paolla credita essa evolução na forma de lidar com o próprio corpo ao movimento de liberdade conquistado pelas pessoas, que se sentem cada vez mais donas de si mesmas.

"Eu acho que o mundo está ficando cada vez mais livre, as pessoas estão tendo a possibilidade de ter um espaço. De se apropriarem do seu corpo, beleza. Em todos os sentidos, do que gosta, não gosta. Do que faz bem ou não. Tudo isso tem a ver com autoestima. Eu me encaixo nisso."

"Autoestima não é só estar bonita, é se sentir bem"

E o que é autoestima para Paolla? A resposta é simples: estar bem consigo mesma, independentemente da estética.

"Autoestima não é só estar bonita, é se sentir bem. Estar em um lugar em que você se reconhece, que nem sempre é igual a todo mundo e está satisfeito com isso. É ampla a coisa da autoestima. As pessoas têm mania de dizer que 'você é famosa, é mais fácil'. Onde é mais fácil? Isso não existe. Tem dias que eu acordo e não me sinto bem. O que a gente pode mudar é como lida com esses dias não tão bons. Aí a gente pode tudo!"