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Milhares manifestam por direitos das mulheres e contra Trump nos EUA

Manifestantes levam cartazes que questionam a política de imigração do presidente norte-americano Donald Trump - Angela Weiss
Manifestantes levam cartazes que questionam a política de imigração do presidente norte-americano Donald Trump Imagem: Angela Weiss

Da Universa

19/01/2019 17h11

Milhares de pessoas participavam neste sábado, nos Estados Unidos, de manifestações em defesa dos direitos das mulheres e contra o governo de Donald Trump. Em Nova Iorque, brasileiras uniram-se ao protesto com faixas contra o fascismo e em memória de Marielle Franco. 

São esperadas passeatas em outros pontos do país, principalmente em Nova York e Los Angeles, na véspera do segundo aniversário da posse de Trump. No ano passado, as passeatas reuniram mais de 500 mil pessoas, incentivadas pelos movimentos #MeToo e Time's Up, contra o assédio e a violência sexual.

Para marcar estes "dois anos de resistência à presidência de Trump", os organizadores convocaram uma "onda" de manifestações, no momento em que um número recorde (131) de mulheres foi eleito para o Congresso norte-americano, em novembro passado.

A movimentação deste ano começou cedo, em torno da Casa Branca, em Washigton D.C. Muitas usavam um gorro rosa, um símbolo do movimento.

"O movimento começou como uma manifestação contra Donald Trump, mas, agora, é mais para que sejam reconhecidos os problemas que as mulheres enfrentam no mundo", explicou a manifestante Ann-Carolyn, 27, à agência de notícias AFP. 

Em Manhattan, brasileiras levaram cartazes para pedindo investigação para a execução da vereadora carioca Marielle Franco, executada em 2018. 

Em Nova York, Leah Maguire, 36, disse que participava da passeata "por meus filhos e seu futuro. Desde o seu nascimento, é cada vez mais claro que estaremos condenados se não mudarmos."

Para Kelly Rosser, a marcha é em oposição ao governo Trump, que "representa tantas coisas contra as quais lutamos: a discriminação envolvendo as minorias, a política contra os imigrantes e refugiados e a marginalização da comunidade LGBTQ".

(Com agências de notícias)