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"Saí na rua com um peito para fora": os pequenos vexames que toda mãe passa

O "mico" de Bianca Vinagre e Silva, por exemplo, aconteceu logo que retomou a carreira após a gravidez - iSotck
O "mico" de Bianca Vinagre e Silva, por exemplo, aconteceu logo que retomou a carreira após a gravidez Imagem: iSotck

Letícia Rós e Marina Oliveira

Colaboração para Universa

14/09/2018 04h00

Ter filhos é pagar mico. Como nem sempre os pais conseguem sair das saias justas em que os pequenos os colocam, ainda que indiretamente, o jeito é rir delas. Divirta-se com as histórias destas seis mulheres.

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Peito para fora: quem nunca?

“Eu havia acabado de ter minha filha caçula, ela tinha três meses, e saí para atender um cliente. Eu queria retomar a minha rotina. Amamentei, troquei a fralda, peguei a entrega que faria e entrei no carro. Dei partida e o ponteiro do combustível estava lá embaixo. Segui para o posto, baixei o vidro e falei: ‘Boa tarde, coloca R$ 30, por favor’. E já entreguei o dinheiro junto com as chaves. O frentista fez uma cara estranha, então, eu olhei para baixo e percebi: eu havia saído de casa monoteta, ou seja, com um peito para fora: um guardado e o outro exposto. Só me restou guardar o peito, fazer cara de desentendida e ir embora sentindo um incêndio acontecendo no meu rosto.” Bianca Vinagre e Silva, 39, autônoma

Estava, apenas, pingando

“Foi no segundo dia da minha volta de licença maternidade. Estava conversando com meu chefe e com um colega quando, de repente, começou a sair leite do meu peito, que estavam cheios, duros e quentes. Primeiro apareceu uma mancha na minha blusa, depois começou a pingar e cair no chão. Eu era mãe de primeira viagem, fiquei morrendo de vergonha diante da surpresa do meu colega com a situação. O meu chefe tirou aquilo de letra, mas eu morri de constrangimento e acabei tendo que ir embora pra retirar o leite.” Drika Oliveira, 44, assessora de comunicação

Um pequeno sermão

“Meu filho tinha quatro anos de idade, era um sábado à noite e estávamos no shopping. Ele estava de mãos dadas comigo e com o pai, mas uma hora soltou, bem quando estávamos para pisar na escada rolante. Foi o tempo de eu colocar o meu pé no degrau e ouvi ele dizendo: ‘Que botão vermelho é esse, mamãe?’. Não deixou sequer eu abrir a boca e, tum, apertou com o dedinho botão de emergência da escada. Fez um barulho enorme e parou de funcionar. Estava lotada de gente! Todo mundo olhou para cima para ver o que acontecia e quem estava lá? Eu, meu filho e meu marido, claro. Na hora apareceram seguranças nos andares debaixo e de cima. Eu queria me fazer de desentendida, estava morta de vergonha, mas quando um deles perguntou se alguém apertou o botão de emergência, meu filho respondeu prontamente: ‘Fui eu!” Levamos um sermão!” Marcia Galetti, 49, secretária

Um almoço um pouco nojentinho

“Estávamos em um restaurante na praia e fomos almoçar. Minha filha tinha dois anos. Ela brincava com uma prima e como criança tem mania de entrar embaixo da mesa, não liguei quando ela fez isso. Mas ela não estava só brincando. Eu olhei para baixo e ela tinha tirado a fralda e feito cocô no chão, embaixo da mesa do restaurante com um monte de gente almoçando. Eu não sabia se pegava ela ou o cocô primeiro. Peguei os dois e corri para o banheiro, que não tinha papel, claro. Lavei a pequena na pia mesmo e morri de rir da situação depois.” Leide Makimoto, 32, analista contábil

Exposição da figura

“Minha filha tinha cinco anos estava com o pai no mercado e quando chegou no setor de higiene, ela pegou uma lâmina e gritou para o pai dela: ‘Pai, olha, é o que a mamãe usa na periquita’. Meu marido não sabia onde enfiar a cara! Ela apenas disfarçou e disse baixinho para ela: ‘Tá bom, filha. Guarda isso agora’. Eu só soube depois e quase chorei de rir.” Karina Medeiros Peluci, 39, analista de cobrança

Sinceridade demais

“Meu filho tinha seis anos e decidimos ir ao cinema durante o dia. Antes, passei num mercado e comprei uma garrafa de refrigerante de 600 ml. Ele me perguntou por que eu estava comprando, eu disse que no cinema era muito caro, só compraríamos lá uma pipoca pequena para ele. Comprei os ingressos e fomos na fila da pipoca. Pedi uma pequena e o atendente disse: ‘Mais alguma coisa, senhora?’. Eu respondi ‘não’ e meu filho completou: ‘só isso! A mamãe comprou um guaraná para dividir, porque aqui está muito caro e ela não tem dinheiro’. Ele ia falando e pegando a garrafa de dentro da bolsa, tirou da sacolinha do mercado e mostrou para o rapaz, que segurou muito para não rir na minha frente.” Thais Morais Silva, 32, promotora de vendas