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"Aceitei realizar um fetiche curioso do meu namorado: ele quis me depilar"

Por estranhamento com a situação, Fabiana* resistiu à ideia por um tempo - iStock
Por estranhamento com a situação, Fabiana* resistiu à ideia por um tempo Imagem: iStock

Carolina Prado

Colaboração para Universa

11/09/2018 04h00

A dona de casa Fabiana*, 23, há anos escuta do namorado que gostaria de, ele mesmo, tirar os pelos do corpo dela. Por estranhamento com a situação, ela resistiu à ideia por um tempo. Recentemente, porém, topou. Ela narra a seguir como foi realizar a curiosa fantasia do parceiro.

“Faz dois anos desde a primeira vez que ele pediu para me depilar. Sugeriu isso várias vezes e eu não gostava da ideia. Primeiro, por uma questão prática: eu tenho alergia à depilação. Com lâmina, os meus pelos encravam, dá coceira. E com cera quente também, além de ser doloroso. O melhor, mesmo, é fazer com cera fria, mas deve ser feito com a técnica certa. Segundo, sou uma pessoa bem séria e travada para algumas coisas.

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Certa vez, porém, ele foi mais incisivo. Ele me pediu para deitar na cama e disse que me depilaria. Eu fiquei um pouco surpresa com a insistência que ele tinha naquilo e respondi que tinha medo da dor. Perguntei o porquê daquele desejo. Ele respondeu: daria muito prazer para ele.

Aceitei, vendo o quanto ele realmente queria aquilo, mas disse para ele tomar cuidado –tem que olhar a direção que crescem os pelos, ter cuidado para não pegar a pele etc. Ele retrucou dizendo que tomaria todo o cuidado, para eu confiar nele, que jamais me faria mal.

Enfim, deitei na cama, ainda morrendo de medo. Ele tinha comprado todos os materiais necessários. Ele passou uma loção preparatória antes, passou a cera, colou o papel e puxou.

Na hora, eu fiquei apavorada, olhando para ele, que só sorria --um sorriso atrevido de quem estava gostando daquilo. Ele me perguntou se estava tudo bem e se poderia continuar, eu disse 'sim' e que não tinha doído tanto como outras que eu já tinha usado. De fato, não estava sendo uma tortura.

Mas também estava longe de ser excitante para mim. Ele, porém, estava bem excitado, percebi pelas caras que fazia. E dava para ver, também, que o pênis estava ficando ereto. Reparei que em alguns momentos ele se acariciava, mas só, não chegou a se masturbar.

Ele depilou toda minha virilha e também as duas pernas. Acabou, eu me limpei e transamos. Era incrível o tesão que ele estava por conta do que tinha acabado de acontecer. Ao fim, ele passou os dedos nas regiões que havia depilado para conferir o trabalho feito. Estava maravilhado com aquilo, olhava admirado, extasiado, mesmo.

Ele é muito fechado, não se abre comigo, tem medo de julgamento, mas me disse que sente muito prazer em me depilar porque gosta de cuidar de mim e me ter naquela situação, entregue. Eu sei também que me provocar dor, embora seja uma dor não muito forte e controlada, é prazeroso para ele. 

Depois dessa, ele me depilou mais duas vezes, só que com lâmina. Numa dessas, estávamos no motel. Eu fiquei em pé, apoiada nele e ele depilou toda minha região íntima, inclusive o ânus. Por não ter cera, eu fiquei menos tensa sobre sentir dor, mas ainda assim insegura. Apesar de ele ser todo cuidadoso, achei que podia ser meio desajeitado. Mas não aconteceu nada.

Eu ainda fico tensa com esse desejo dele, não tenho tesão, mas é algo simples e que dá prazer a ele. Então, por que não fazer?”

*O nome foi alterado a pedido da entrevistada.