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Cirurgia simples na língua resolve problema dos filhos de Gusttavo Lima

Gusttavo Lima, Andressa Suita e o filho caçula do casal, Samuel - Reprodução/Instagram
Gusttavo Lima, Andressa Suita e o filho caçula do casal, Samuel Imagem: Reprodução/Instagram

Cíntia Marcucci

Colaboração para Universa

09/08/2018 04h00

Já reparou em tem uma pelinha que liga a sua língua com a parte de baixo de dentro da boca? Conhecido como freio ou frênulo, essa estrutura tem a função de limitar os movimentos da língua e também ajudar a direcioná-los de forma mais precisa.

Em algumas pessoas, porém, ele é mais curto do que deveria e pode causar dificuldades para falar e até mesmo para comer. Foi esse problema que tiveram os dois filhos do cantor Gusttavo Lima com a modelo Andressa Suita e que dificultavam também a amamentação, como ela explicou recentemente em seu Instagram.

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Problemas de frênulo curto são detectados no Teste da Linguinha, que é obrigatório e todo bebê faz ainda na maternidade. Quando o freio está em uma posição diferente da ideal, mais para perto da ponta da língua do que deveria, ele pode dificultar que o bebê faça os movimentos de sucção do peito e, mais tarde, de mastigação e deglutição.

“Existem vários níveis de frênulo curto. Quando é leve, não é necessário intervir e o bebê consegue mamar normalmente. Já se for severo, os especialistas podem indicar a cirurgia”, explica Denise Lopes Madureira, fonoaudióloga e coordenadora do departamento de fonoaudiologia do Hospital Infantil Sabará (São Paulo, SP).

Embora seja um procedimento simples, realizado tanto por um cirurgião bucomaxilofacial, como cirurgião de cabeça e pescoço, otorrinolaringologista ou odontopediatra, o bebê precisa estar em perfeitas condições de saúde para realizá-lo.

Como o Teste da Linguinha só se tornou obrigatório em 2014, muitos pais só percebiam o problema quando a criança começava a falar e passava a frequentar consultas com fonoaudiólogos. “A cirurgia tardia não elimina a necessidade de acompanhamento e tratamento fonoaudiológico, porém o acompanhamento pode até evitar a necessidade da cirurgia”, explica Denise.