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Na Colômbia, aluna filma assédio de professor em universidade e o denuncia

Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Da Universa

05/05/2018 14h36

Lizeth Lorena Sanabria, estudante de mestrado da Universidade Nacional da Colômbia, denunciou ter sido abusada sexualmente por Freddy Alberto Monroy, seu professor e orientador. A informação é do jornal "El Tiempo".

Para provar a denúncia, Lizeth filmou uma das agressões e, inclusive, a disponibilizou no YouTube (o vídeo pode ser visto também abaixo). Nas imagens, o professor não só tenta beijar a estudante insistentemente, apesar dos nãos dela, como toca outras partes de seu corpo. 

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Segundo Lizeth, desde que iniciou seus estudos de mestrado, Freddy foi muito cordial, disposto a aconselhá-la academicamente, para que ela ganhasse confiança.

"Ele é muito habilidoso, ganha a confiança das pessoas demonstrando interesse no seu trabalho acadêmico", disse a jovem, que ainda confessou que antes da fatídica gravação ocorreu um outro ato de assédio.

Em uma carta enviada à Universidade Nacional da Colômbia, ela contou que nessa ocasião estava dentro do quarto escuro de um dos laboratórios do centro educacional com a professoro, que estava mostrando a ela "uma experiência com um laser". "Ele me levou contra a parede e tocou minha cintura e seios. Apesar da minha rejeição, pediu para lhe dar um 'seinho' (...). Eu consegui separá-lo de mim, dizendo que, naquela época gostaria de nenhuma relação com qualquer pessoa (...) Ele, ansioso, me tocou nos seios outra vez, dizendo: 'Deixe-me sentir, deixe-me dar-me esse prazer' ."

Depois da violência, Lizeth caiu em depressão e pediu à universidade que trocasse de orientador. O professor aceitou renunciar da aluna. 

Logo após a renúncia, Lizeth recebeu por WhatsApp uma mensagem de outra estudante, dizendo que também era vítima de assédios de Freddy. Nesse momento, Lizeth sentiu que precisava de provas contra o professor, para poder de fato realizar uma denúncia contra ele. Foi quando teve a ideia de filmar o próximo abuso. 

Até então, apenas uma mensagem de repúdio contra os abusos foi publicada no Twitter do reitor da universidade.