Topo

Uruguai registra 815 abortos por mês, dois anos após legalização

Uma das manifestações pelo aborto legal em frente ao Congresso do Uruguai em 2011, que levaram à legalização do procedimento - Matilde Campodonico/AP Photo
Uma das manifestações pelo aborto legal em frente ao Congresso do Uruguai em 2011, que levaram à legalização do procedimento
Imagem: Matilde Campodonico/AP Photo

da AFP, em Montevidéu

27/02/2018 08h27

O Uruguai registrou uma tendência estável após dois anos de vigência prática de legalização do aborto, com uma média de 815 casos por mês, informou nesta segunda-feira (26) o ministro da Saúde, Jorge Basso.

Em coletiva de imprensa, Basso informou que dois anos depois da adoção da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva de 2012, que aprovou a realização legal de abortos terapêuticos em centros de saúde estatais e privados uruguaios, "não houve mudanças significativas" na tendência com uma média de 815 casos de gestações interrompidas.

Veja também

Basso destacou que as clínicas uruguaias realizam legalmente "uma média mensal que esteve entre 810 e 820".

O Uruguai autoriza a interrupção da gravidez nas primeiras 12 semanas de gestação e cumprindo uma série de trâmites e checagens profissionais.

Por outro lado, o ministro afirmou que o Uruguai conseguiu em 2017 uma "baixa histórica" da mortalidade infantil com uma taxa de 6,6 óbitos no primeiro ano por 1.000 nascidos vivos, um recorde nacional, perante as 7,9 mortes por 1.000 do ano anterior.