Polícia de Nova York investiga ilusionista David Blaine por abuso sexual
A polícia de Nova York investiga as acusações de abuso sexual apresentadas por duas mulheres contra o conhecido ilusionista americano David Blaine, de acordo com informações divulgadas pelo jornal "Daily Beast" nesta segunda-feira.
O agente vinculado ao caso que contou os fatos ao jornal e não teve a identidade revelada afirmou que oficiais da Unidade de Vítimas Especiais já ouviram os depoimentos das duas mulheres e que pelo menos um crime pode ter prescrito.
Uma das supostas vítimas afirmou que Blaine a agrediu sexualmente em seu apartamento do distrito de Manhattan em 1998, de acordo com uma pessoa próxima à denúncia, segundo o jornal.
O "Daily Beast" indicou, além disso, que o Departamento de Polícia não quis comentar sobre a investigação. Porém, enviou um comunicado ao jornal através de seu porta-voz, Phil Walzak, no qual disse que a instituição leva "muito a sério os casos de estupro e abuso sexual".
O jornal indicou, além disso, que o ilusionista, de 45 anos, nascido em Nova York mas que cresceu em Nova Jersey, não foi acusado de nenhum crime.
Blaine afirmou ao jornal que não fará comentários sobre as acusações e que a polícia não entrou em contato com ele.
No entanto, o jornal relembrou um caso envolvendo a ex-modelo Natasha Prince, que em 2004 alegou ter sido estuprada por Blaine em Londres, fato que ele negou.
A publicação acrescentou que detetives da Scotland Yard o interrogaram e que depois de terem realizado uma investigação não tomaram nenhuma medida contra o ilusionista.
Blaine é conhecido por seus números na rua e ganhou popularidade em 1999, quando foi enterrado vivo e permaneceu em um caixão de vidro durante sete dias sem água e comida.
Em 2003, estampou a capa de vários veículos de imprensa internacionais após permanecer suspenso por nove metros em uma caixa transparente durante 44 dias sobre o Rio Tâmisa, no Reino Unido.
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