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Nike muda política de maternidade após críticas de atletas

Allyson Felix, norte-americana, prestes a competir na prova dos 400m rasos feminino - 	OLIVIER MORIN/AFP
Allyson Felix, norte-americana, prestes a competir na prova dos 400m rasos feminino Imagem: OLIVIER MORIN/AFP

25/05/2019 12h29

Visando responder as críticas que vêm recebendo por penalizar atletas que tiram licença maternidade, a Nike decidiu eliminar "por 12 meses" as reduções na remuneração relacionada ao desempenho das esportistas que decidem engravidar.

Nos últimos dias, diversas atletas relataram a falta de proteção em caso de maternidade nos contratos firmados com a empresa norte-americana.

"A Nike pode fazer mais e esta é uma oportunidade importante para a indústria de esportes evoluir e apoiar as atletas", informou a Nike.

Nesta quarta-feira (22), em um artigo publicado no jornal "The New York Times", a velocista norte-americana Allyson Felix foi uma das diversas atletas que reclamaram da política de maternidade da marca.

"Nós atletas sabemos que essas histórias que estão sendo contadas são verdade, mas temos muito medo de dizer publicamente: se tivermos filhos, corremos o risco de nos cortarem (dinheiro) de nossos patrocinadores durante nossa gravidez e depois", escreveu Felix.

As corredoras norte-americanas Alysia Montaño e Kara Goucher também não pouparam críticas para a Nike pelo mesmo caso.