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As frases mais mordazes de Karl Lagerfeld

Getty Images
Imagem: Getty Images

19/02/2019 12h14

Mordaz, provocador e categórico, Karl Lagerfeld, falecido nesta terça-feira aos 85 anos, não tinha papas na língua.

Sobre a beleza

"Estou cercado de gente jovem e bonita. Tenho horror de olhar a feiura".

"Ninguém quer ver mulheres rechonchudas nas passarelas (...) São as mulheres gordas sentadas com um pacote de batatas diante da TV que dizem que as modelos magras é algo horrível".

"Se fosse uma mulher russa, seria lésbica. Os homens russos não são muito bonitos".

Sobre a moda

"Se me perguntar o que gostaria de ter inventado na moda, eu diria uma camisa branca. A camisa é a base de tudo. Todo o resto vem depois".

"Todo mundo deveria dormir vestido como se tivesse um compromisso à espera na porta".

"As calças de moletom são um sinal de derrota, de que você perdeu o controle de sua vida".

Sobre a criatividade

"Sofro uma espécie de alzheimer com meu próprio trabalho, o que é muito positivo. É preciso esquecer tudo e começar de novo".

Sobre sua personalidade

"Sou uma espécie de ninfomaníaco da moda que nunca alcança o orgasmo".

Sobre sua homossexualidade

"Quando perguntei a minha mãe o que era a homossexualidade, ela respondeu: 'É como uma cor de cabelo'. Ele tinha razão, não é nada".

Sobre seus óculos escuros

"São minha burca. Sou um pouco míope e os míopes, quando tiram os óculos, têm um ar de gatinho lindo que deseja ser adotado".

Sobre suas luvas

"Uso luvas há pelo menos 15 anos para evitar manchas. E também para não ter que apertar mãos úmidas como esponjas. Infelizmente, acontece com frequência e é asqueroso".

Sobre Coco Chanel

"Não concordaria comigo (...) Teria detestado meu trabalho". "No final, odiava minissaias. E se você começa a ficar contra a moda de uma época, é você que tem um problema".

Sobre os intelectuais

"Odeio as conversas intelectuais com intelectuais porque só me importo com a minha opinião".

Sobre o amor

"O único amor no qual acredito é no de uma mãe por seus filhos".