Quais foram os seus principais feitos como chefe?
A credibilidade da minha história inspira as pessoas. Quebrei todas as barreiras, não só na empresa, mas no setor automobilístico. Sou a primeira mulher a comandar uma operação da marca no Brasil e a única a exercer cargo de presidente da companhia no mundo todo.
Minha carreira na empresa começou em 1995. Passei por vários postos de direção, por exemplo, nos setores de Atendimento ao Consumidor, CRM, Desenvolvimento de Redes e Marketing. A partir dessa experiência, parti para a carreira internacional. Fui responsável pela coordenação comercial da Peugeot no sul da Europa, diretora-geral na Eslovênia e dirigi a empresa na França, onde morei por sete anos. Voltei para o Brasil em 2015 e, desde então, sou a diretora-geral da empresa aqui.
Quais erros cometeu como chefe? E o que aprendeu com eles?
No início da carreira eu queria tudo exatamente do meu jeito e levava isso a ferro e fogo. Eu era muito ingênua emocionalmente. No geral, esse comportamento impede o desenvolvimento das pessoas; o que, na frente, limita o sucesso da empresa.
Quando aprendi a lidar com heterogeneidade e entendi que não é do meu jeito, mas do melhor jeito, os resultados ficaram ainda melhores.